O deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, respirou aliviado depois de o colegiado ter aprovado na terça-feira, por 11 votos a 9, a abertura de um processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar vinha sendo alvo de pressão popular e não escondia o incômodo com os sucessivos adiamentos da votação. “Eu fui muito democrático”, disse. Se Eduardo Cunha quiser, reforçou Araújo, ele tem “direito” de questionar a decisão. E sobre os próximos passos, o presidente do Conselho já jogou o ônus da tramitação para o relator, deputado Marcos Rogério (PDT-RO). “Agora, quem comanda o processo é o relator. O que o relator pedir, eu farei.”
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