Glamurama esteve entre os convidados do cocktail de abertura do Casa Cor Rio, nesse domingo, em um imóvel tombado do Flamengo – de 1922 – onde já funcionou um hotel e um internato. Assim que a gente chegou, esbarrou em Pedro Paranaguá, que assina o hall de entrada, todo rosa. “Neste ano, o tema do evento é Moda, Tecnologia e Estilo, o que tem tudo a ver comigo, já que minha mãe é Glorinha Paranaguá e tenho esposa e filha trabalhando nesse universo fashion”. Pedro não pediu ajuda para as mulheres da família na hora de escolher as frases de Saint Laurent e Chanel escritas nos espelhos do ambiente. “Decidi sozinho”, brinca. O piso e as paredes originais foram preservados. O teto também, mas… “Tivemos que instalar essa tela de obra para proteger porque estão caindo pedacinhos de lá”.
Maritza de Orleans e Bragança fez sucesso com uma varanda na qual o paisagismo combinava plantas usadas como esculturas com formas geométricas de ferro. “É para ilustrar o contraste da natureza com a rigidez do metal”. Entre os mais pops da mostra está Luiz Fernando Grabowsky, que era o assunto dos corredores com seu loft superestiloso, com luminária da italiana Droog e azulejos com um quê modernista. “Minha inspiração veio a partir das janelas do cômodo, em estilo colonial”.
Patrícia Mayer, organizadora do Casa Cor, estava orgulhosa do resultado. “Esse prédio tão emblemático ficou fechado por 15 anos e precisava de um sopro novo. Conseguimos revitalizá-lo mantendo todos os detalhes arquitetônicos desse patrimônio da cidade”. Já viu nossa galeria de fotos?