Extraditado nessa terça-feira para os Estados Unidos, após passar cinco meses atrás das grades na Suíça, José Maria Marín, o ex-presidente da CBF, vai cumprir prisão domiciliar em grande estilo. Enquanto responde a um processo no qual é acusado de suborno, conspiração e lavagem de dinheiro pela justiça americana, o cartola terá como endereço declarado o apartamento que possui na Trump Tower, um dos prédios mais famosos de Nova York, em plena Quinta Avenida.
O imóvel elegante de dois quartos possui uma área de 150 metros quadrados e vista privilegiada da região de Midtown, a parte mais central da ilha de Manhattan. Os serviços oferecidos pela Trump Tower, cuja cobertura é ocupada pelo bilionário Donald Trump, dono do empreendimento, incluem academia completa e serviços de limpeza, concierge e valet em tempo integral. Entre taxas de condomínio e outras despesas mensais, Marín desembolsa US$ 4,7 mil por mês (R$ 17,7 mil).
Avaliado em US$ 5 milhões (R$ 18,8 milhões), o apartamento de Marín custa um terço da fiança determinada pelo juiz distrital Raymond Dearie, de um tribunal de Nova York, para que ele aguarde o julgamento em casa: US$ 15 milhões (R$ 56,5 milhões). Se ele for condenado, a pena pode chegar a 20 anos. (Por Anderson Antunes)
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