“Dizem que a economia não melhora nem em 2017. A gente fica triste, torce para que o país dê uma guinada, mas… Quem ama o que faz, não desiste nunca. Eu não desisto”. As frases são de Cauã Reymond, que não está passando ileso pela crise. Ele explica por quê. “No cinema, tenho trabalhado também como produtor associado. Estamos em fase de captação [de recursos financeiros] para o filme sobre Dom Pedro I [Cauã vai interpretar o imperador], que a Lais Bodanzky vai dirigir. E estou sentindo uma dificuldade bem grande de captação… Mas é uma dificuldade geral, em todas as áreas. Soube da demissão em massa de jornalistas… Precisamos torcer para essa crise passar o mais rápido possível”.
* “Enquanto isso, espero para lançar ‘Curva de Rio Sujo’, que filmei antes de começar a novela ‘A Regra do Jogo’, no Mato Grosso do Sul, e ‘Reza a Lenda’, do Homero Olivetto, no qual faço o protagonista, que deve estrear até o início de 2016. Nesses dois longas também sou produtor associado. Além disso, compramos os direitos do livro ‘Todos os Cachorros São Azuis’ [de Rodrigo de Souza Leão], mas só iremos rodar depois de Dom Pedro”.
* Sobre as repercussões de seu desempenho em “A Regra do Jogo” já na primeira semana de exibição da novela… “Vilões são mais carismáticos, mocinhos têm aquela função dramatúrgica de ser o cara legal, mas o João Emanuel Carneiro [autor da trama] me deu um mocinho forte e decidido. O feedback que recebi nas ruas foi muito bom. Me disseram que nas redes sociais foi bacana também. Da Amora [Mautner, diretora] eu tenho a resposta na hora, no set. Quando não gosta, ela fala. Exige bastante da gente”. (por Michelle Licory)