Diante da possibilidade do Supremo Tribunal Federal, na semana que vem, considerar inválida a delação premiada do doleiro Alberto Youssef – por já ter descumprindo acordos anteriores com a justiça -, o juiz Sergio Moro saiu na frente. Ele defendeu a delação de Youssef na sentença que proferiu na segunda-feira, condenando à prisão outros envolvidos na Lava Jato, o que destoou. Diz ele no final da sua decisão: “Ainda que o colaborador seja um criminoso, e mesmo que tenha descumprido acordo anterior, como é o caso de Alberto Youssef, se as declarações que prestou soarem verazes e encontrarem corroboração em provas independentes, é evidente que remanesce o valor probatório do conjunto.”
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