Enquanto isso, do outro lado do oceano, mais especificamente no Festival de Cannes, o cinema brasileiro é celebrado. Apesar de não ter nenhum longa nacional nas sessões oficiais, aconteceram diversos eventos em homenagem ao Brasil. Logo na segunda-feira, dia 21, foi exibida uma cópia restaurada de “Xica da Silva”, de 1976, na sessão Cannes Classics. Além de Cacá Diegues, diretor do longa, acompanharam na plateia a ministra da cultura, Ana de Hollanda, e o presidente da Ancine, Manoel Rangel.
No dia seguinte, terça-feira, a ministra também participou da sessão de “Cabra Marcado para Morrer”, de 1984, de Eduardo Coutinho. Ela aproveitou a viagem para encontrar com minitros da cultura de outros países europeus. Depois, aconteceu a sessão especial de “A Música segundo Tom Jobim”, do cineasta Nelson Pereira dos Santos, de 84 anos. O documentário, feito em parceria com Dora Jobim, neta do músico, foi apresentado por Thierry Fremaux, um dos diretores do festival, e aplaudido de pé pelo público. A noite, aconteceu um jantar em homenagem a Jobim, com toda a comitiva brasileira.”Momento emocionante na festa do Brasil em Cannes: Nelson Pereira dos Santos e Cacá Diegues cantando com Daniel Jobim! Foi lindo!”, postou no Twitter Paula Lavigne.
E, então, chegou o dia do tão aguardado “On The Road”, de Walter Salles. Entre tapinhas nas costas, apertos de mão e muita risada, nesta quarta-feira, o diretor e o elenco foram ao tapete vermelho conferir a première.
A homenagem ao país tem motivo: a produção nacional cresceu consideravelmente. Se em meados dos anos 2000, a média era de 30 filmes produzidos, em 2011, foram feitos 99, de acordo com a Ancine. Glamurama torce para que tenha muito mais!
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