Se Tim Maia já era imortal, vai ser ainda mais. Morto em 1998, ele ganhou nesta sexta-feira uma estátua de bronze na Praça Afonso Pena, na Tijuca, bairro onde Tim nasceu e cresceu. A inauguração aconteceu nesta manhã e contou com a presença do filho do cantor, Carmelo Maia. Com a instalação da escultura, Tim Maia entra para o seleto grupo de artistas imortalizados pelas ruas da cidade, como Tom Jobim, Dorival Caymmi, Noel Rosa, Renato Russo, Carlos Drummond de Andrade e Chacrinha.
A responsável pela obra é a artista paulista Christina Motta. “Fiz uma pesquisa e comecei a ouvir tudo do Tim: desde músicas a entrevistas. Acabei gostando muito dele, da sua loucura, irreverência. Virei fã. Trabalhava ouvindo as músicas dele. Então resolvi fazê-lo cantando”. Também são de Christina Motta a escultura de Tom Jobim, inaugurada em dezembro de 2014, no Arpoador, em homenagem aos 20 anos da morte do compositor e a “Homem da Chuva”, no Parque do Povo, em São Paulo [abaixo na galeria].
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A escultura demorou cerca de três meses para ficar pronta e retrata a última fase de Tim, de cabelos mais curto e terno. Feita de bronze e alumínio, foi produzida com as tradicionais latinhas azuis de creme Nivea derretidas, que se transformaram em liga metálica. As latinhas foram arrecadadas nos shows do Projeto Nivea Viva, que homenageia o cantor e compositor neste ano, com duo de Ivete Sangalo e Criolo cantando suas composições.
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