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Bruna Marquezine durante coletiva de imprensa de “I Love Paraisópolis” no Projac, no Rio de Janeiro

Glamurama foi conversar com Bruna Marquezine agora há pouco, nesta terça-feira, no Projac, em um evento para a imprensa em torno de “I Love Paraisópolis”, próxima novela das sete da Globo, da qual é protagonista. À entrevista

(Por Michelle Licory)

Sobre Marizete

“Ela nasceu e foi criada em Paraisópolis [comunidade em São Paulo] pela melhor amiga da mãe. Ela amadureceu rápido. A mãe morreu… A Mari é muito forte, quase homem nesse sentido… Tem uma força masculina. É batalhadora, justa e ética. Não procura luxo, mas uma situação estável pra família. É muito pé no chão. A Danda [personagem de Tatá Werneck] não é uma simples amiga, e sim irmã de criação. Elas vão se meter em muitas aventuras e confusões juntas. São muito próximas, sempre dividiram tudo, e brigam normalmente. Pode ter um tapa de irmã, sabe?”

Arte imita a vida

“O que tenho em comum com a Marizete? As duas trabalham desde novas. Ela começou aos 13, foi faxineira, trabalhou em lanchonete e vai ser segurança [ela luta krav-magá]. E as duas são justas e leais a quem amam.”

Peso de protagonista

“Sempre mergulho de cabeça em todos os personagens. Não é diferente pra mim por agora ser uma protagonista. Tento me entregar, não me preocupar. Acho que crítica a gente tem que filtrar. Até porque meu melhor é sempre garantido. Faço sempre o meu melhor. Claro que uma crítica pode, sim, abrir seu olho pra algo que você não enxergou no dia a dia das gravações. Faz parte.”

Primeiro amor

“O relacionamento com o Grego [Caio Castro, que interpreta um contraventor que manda e desmanda em Paraisópolis]… Bom, eles se conhecem desde criança. Cresceram juntos lá. Foi o primeiro amor dela, foi com ele que ela aprendeu as primeiras coisas da vida. E todo primeiro amor a gente guarda com carinho, né? Ela não aceita o caminho errado que o Grego escolheu, mas conhece o coração dele. E ele sabe como mexer com ela.”

Cabaré

Comentamos sobre uma cena exibida para a imprensa, na qual Mari aparece em um cabaré com a personagem da Tata, em Nova York. “Elas embarcam pra lá atrás de emprego e vão passar poucas e boas. A Mari perde a bolsa e as duas ficam na mão de uma mulher. Não posso adiantar muito…”

Cartão estourado

Como foram os bastidores das gravações nessa temporada nos Estados Unidos? “Estourei o cartão. Estou pagando até hoje. Fui com duas malas. Voltei toda errada, com quatro, mais uma de mão e uma torradeira pra minha mãe. Ah, e uma máquina fotográfica. Não dá pra viajar com a Tata. Era uma incentivando a outra… ‘Você está trabalhando, pode pagar…’ Quando a gente foi ver, ninguém tinha mais dinheiro. É que nossas cenas eram de dia. Caía a luz, a gente estava liberada. Quase sempre eu comprava na hora um ingresso pra qualquer musical, a gente saía bastante pra jantar, caminhava com aquelas luzes lindas da cidade…”

Boca fechada

“Estou mais magra, sim. E continuo perdendo meus quilinhos. Nas gravações de Nova York, comi tudo o que podia e o que não podia. Aí meu corpo estava pedindo mesmo uma alimentação mais saudável. E voltar a fazer exercício. Estou no pilates e treinando com personal.”

 

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Bruna Marquezine passeia de bicicleta por Paraisópolis || Crédito: Globo Imprensa

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