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Fábio Assunção vai dirigir sua segunda peça teatral, “Dias de Vinho e Rosas” || Crédito: Divulgação

Com participação em mais de 40 produções entre TV, teatro e cinema, Fábio Assunção completa em 2015 25 anos de carreira. E sua comemoração chega aos palcos. Ele dirige sua segunda peça teatral, a “Dias de Vinho e Rosas”, no Teatro Espaço Viga, em São Paulo – com estreia para o público no próximo dia 20, que é patrocinada pela Nextel. Em conversa com Glamurama, o ator deixou claro que a atuação é sua prioridade, elegeu os papéis mais marcantes de sua carreira e ainda falou sobre o término de “Tapas e Beijos”: “Vai dar saudades”.

Por Denise Meira do Amaral

Glamurama: Por que decidiu levar “Dias de Vinho e Rosas” para os palcos?
Fábio Assunção:
A peça aborda o desgaste de um relacionamento, a dificuldade de contextualizar o amor no cotidiano de uma cidade grande, a solidão, o jogo psicológico, temas recorrentes nas minhas escolhas em teatro. “Oeste”, “Quem Tem Medo de Virginia Woolf”, “Adultérios”, “O Expresso do Pôr do Sol”, todas elas falavam de certa forma de uma dessas coisas. A discussão que “Dias de Vinho e Rosas” propõe é bastante relevante nos dias de hoje, onde o amor e o livre exercício de amar ainda são um desafio.

 Glamurama: Esse é o seu segundo trabalho como diretor teatral. Pretende focar mais na direção?
Fábio Assunção:
Não, dirigir correrá em paralelo. Atuar ainda é meu foco principal, tenho muita demanda como ator. Mas dirigir com liberdade, saboreando o tempo das coisas irem maturando, poder escolher minha equipe de trabalho, tudo isso tem um gosto especial pra mim. Gosto de dirigir os atores e ver o processo da montagem acontecendo.

Glamurama: Quais as vantagens de ser um diretor-ator? Você acaba sendo mais sensível para lidar com os atores no palco?
Fábio Assunção:
Acho que sim. Sei o que é estar ali. Acabo tendo mais acesso e intimidade.

Glamurama: Você vai começar a gravar a última temporada de “Tapas e Beijos”. Do que mais você sentirá falta da série?
Fábio Assunção:
Da convivência com elenco, direção e equipe. É muito divertido gravar, fora o sucesso que o programa faz. É um privilégio. Estamos gravando a quinta e última temporada. Vai dar saudades.

Glamurama: Neste ano você completa 25 anos de carreira. Quais são seus papéis mais marcantes?
Fábio Assunção:
São muitos trabalhos. Na TV gostei muito do Herivelto, de “Os Maias”, e do Renato Mendes, de “Celebridade”. No teatro gostei de tudo que fiz. No cinema destaco “O Primo Basílio”, os dois Bellinis [“Bellini e a Esfinge” e “Bellini e o Demônio”] e um que vamos lançar agora em abril, do José Eduardo Belmonte, que fiz como ator ao lado do meu filho, “A Magia do Mundo Quebrado”. Mas outros trabalhos também foram importantes pra mim.

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 “Dias de Vinho e Rosas”, com montagem de texto original de James Pinckney Miller e adaptação para o teatro feita por Owen MacCafferty, traz uma história de amor deteriorada pelas desilusões na vida contemporânea e pelo alcoolismo. Uma história poderosa de amor que em 1962 ganhou as telas com as brilhantes interpretações de Jack Lemmon e Lee Remick [no Brasil, recebeu o título de “Vício Maldito”] e se tornou um clássico.

A primeira a peça de Fábio como diretor foi “O Expresso do Pôr do Sol”, em 2012, com boa repercussão na mídia e excelentes críticas.

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Dias de Vinho e Rosas

Onde: Teatro Espaço Viga, rua Capote Valente, 1323 – Pinheiros, São Paulo

Quando: Estreia para o público: dia 20 de março – sextas, às 21h30 – sábados, às 21h – domingos, às 19h

Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br – 4003-1212

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