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Com uma passarela feita de engradados de madeira e instalada do lado direito da sala, invertendo a visão que se tem dos desfiles, a Maria Bonita acaba de se apresentar na Bienal. A ideia da coleção é justamente esta: “feiras livres, moda livre”. Daniela Thomas, já um clássico da SPFW, é quem assina a cenografia, que reforça uma tendência da temporada: a reutilização de materiais, como no lustre gigante que ela criou para o evento, feito de garrafinhas.

* Para quem curte roupas mais despojadas, como as cariocas, a marca acertou em cheio na escolha dos materiais, como tricôs pesados e tecidos rústicos pintados à mão depois de saírem da fábrica. Muita bermuda curtinha e de cós alto, saruel (um must-have da temporada), macacão e vestido coloridos. Muito tecido amassado e tudo muito amplo! Cores? Verde-musgo e limão, marrom, azul-marinho. Algumas peças receberam duas funções, como nas camisetas/vestido.

* Para embalar tanta despretensão na moda, sambas clássicos de mestres como Carlota. E assim foi! O que Glamurama adorou na moda? A sequência de looks tricolores, para levantar o astral de qualquer dia da estação mais quente do ano. Ah, e os tops superdecotados, estilo nadador, também são um charme. Sensualidade na medida.

Desfile da Maria Bonita Extra no São Paulo Fashion Week

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