É a clássica síndrome que Gilberto Gil batizou, em uma canção, de "necrofilia da arte". Desde que morreu, na última quinta-feira, Michael Jackson voltou a ser um best-seller. O cantor vendeu nada menos do que 300 mil unidades de três discos dele: o álbum "Thriller" e as compilações "The Essential Michael Jackson" e "Number Ones" – o que dá uma média de 100 mil cópias de cada disco. Isso sem falar em "Bad", "Invincible" e todos os seus outros trabalhos.
* Quem apresenta esses números é a "Billboard". Segundo a revista norte-americana, a maior parte desses discos foi vendida em versão digital, por download pago. O motivo? Não existiam tantos álbuns de Michael fabricados em CD. As fábricas, no entanto, continuam a todo vapor para recolocar o estoque nas prateleiras. A ordem é aproveitar a onda.
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