Objetos comuns seqüestrados da banalidade do cotidiano, como fios de cobre e náilon, gaiolas e câmeras, fios e cones de tricô, ferro e concreto são à base das obras que serão apresentadas por Anna Paola Protasio na exposição individual que a artista inaugura nesta terça-feira no Museu Nacional de Belas Artes. Arquiteta de formação, guarda relação com o legado construtivo da arte, mas introduz nele os sonhos e as dores, a solidão e os medos, o peso e a leveza dos dias. Anna une cubos de ferro de 9m² suspensos em 8km de fios de cobre e náilon, estruturas de concreto, trança de fio de ouro e 1.500 torres de xadrez em obra de 2,10m de altura. Anna Paola Protasio tornou-se conhecida ao participar de eventos de decoração como a Casa Cor (três edições) e atuar no escritório da dupla Paulo Casé e Luiz Paulo Conde. Com especializações em desenho, história da arte e arquitetura, em Oxford, na Inglaterra e Boston, nos EUA; também colocou seu traço em mesas, chaise lougue, cadeiras… que estão espalhados pelo país. Versátil, como boa aquariana, assinou cenários de peças de teatro.
MNBA – Avenida Rio Branco, 199
Por Antonia Leite Barbosa
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