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Show da “SuperBanda” aconteceu na Cidade das Artes, no Rio

Por Michelle Licory

Dentro do projeto “Inusitado”, de André Midani, na Cidade das Artes, no Rio, Andrucha Waddington dirigiu o show da SuperBanda, composta por Baby do Brasil, Evandro Mesquita, Frejat, Liminha, Dado Villa-Lobos, Pedro Baby, João Barone, Bi Ribeiro e Toni Platão, essa terça-feira. Mikhail Baryshnikov apareceu por lá e, bem discreto, se sentou em um cantinho. Flora e Gilberto Gil, Gilda Midani, Christine Fernandes e Guta Stresser também foram, além de Fernanda Torres, claro, prestigiando o marido.

Vai aonde, Barysh?

* Funcionou assim: primeiro, só os “meninos”. “Meu Erro”, “Ainda é Cedo”, “Exagerado”, “Caleidoscópio”, “Bete Balanço”, “A Dois Passos do Paraíso”, “Você Não Soube Me Amar” e até “Parabéns pra Você” para Barone. Glamurama, que sentou no mesmo nível do palco, bem pertinho, teve a impressão que estava em um ensaio de estúdio… Ou de garagem mesmo, de tão felizes e à vontade que os músicos ficaram. Pareciam, realmente, meninos. Evandro esquecia todas as letras das canções dos outros e improvisava em uma linguagem exótica que inventava na hora, arrancando gargalhadas do público. Frejat, depois de “Nós Não Vamos Pagar Nada”, provocou, dizendo que agora essa era a música da Argentina, e não mais do nosso país. A energia estava a mil, mas Baryshnikov não se mexia. Até que se levantou e foi embora. Não aguentamos e fomos atrás, pra saber o que tinha acontecido. “Não entendo nada de música brasileira, mas gostei, sim. Estou indo porque acabei de chegar no Rio. Estou cansado. E ansioso para encenar ‘The Old Woman’ aqui [a partir desta sexta, ao lado de Willem Dafoe].” Azar de Barysh, que perdeu o ponto alto da noite. Baby surgiu e deu uma aula de como se rouba uma cena, mesmo sem querer. Primeiro teve “Todo Dia Era Dia de Índio” com a banda. Fernanda – de jeans e óculos de grau – pulava tanto, mas tanto! Sacolejava os braços, sorria. E sozinha, já que a plateia era toda sentada.

Andrucha: #eufórico

* Sai todo mundo para o camarim, voltam só Baby, o filho Pedro e dois banquinhos. Andrucha anuncia que tem uma surpresa. E versões lindas de “Acabou Chorare”, “A Menina Dança”… Pedro avisa que está nervoso de tocar violão para o padrinho, Gil. Volta todo mundo para o palco. “Que País é Esse”. Andrucha invade a cena, eufórico, como um garoto de 12 anos podendo circular entre seus ídolos. Aí resolveu dar beijo em todo mundo. Quando chegou em Andrea Coutinho, backing vocal da Blitz e mulher de Evandro, resolveu que ia dar um selinho. Tentou três vezes… E a moça virando o rosto. Depois quis fazer o mesmo com Barone, que estava “protegido” pelo isolamento acústico da bateria, aquela peça que parece um blindex transparente, sabe? Pois o diretor, ao se debruçar, quase derruba isolamento, bateria, tudo. Que susto!

Cada um na sua

* No meio da bagunça boa, reparamos em Gil, quase em alfa em sua poltrona, curtindo tudo só de espectador, com sorriso plácido no rosto e palmas calminhas e ritmadas. Cada um na sua, né, glamurette? Ainda teve “Menino do Rio” e, no bis, apesar de Guta ter gritado por “Sonífera Ilha” mil vezes, rolou “Inútil”. Baby substituía o refrão por “a gente somos útil” e ainda mandou no meio, como se fosse um freestyle, “deixe que digam, que pensem, que falem…”, uma homenagem a Jair Rodrigues. Ah, quem perdeu tem repeteco logo mais, nesta quarta…

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