Publicidade
não à pobreza menstrual
Divulgação

Questão de saúde pública, a pobreza menstrual é – infelizmente – uma realidade bastante presente no Brasil. Pensando nisso, a Rebbú, organização de impacto social que procura reduzir desigualdades sociais e de gênero através de projetos inovadores, criou uma iniciativa que visa eliminar o problema por meio de absorventes ecológicos para mulheres do Norte e Nordeste do Brasil.

Com o título #nãoàpobrezamenstrual, o projeto itinerante consiste na capacitação de costureiras locais para a produção de absorventes ecológicos e rodas de conversa sobre higiene menstrual.

Para a fundadora da Rebbú, Juliana Gonçalves, a solução do problema vem da própria comunidade e, por isso, criou uma metodologia em que mulheres costureiras da periferia aprendem a confeccionar os próprios absorventes ecológicos e, sendo assim, impactem suas comunidades.

“Ao contrário do pacote de absorvente descartável que dura menos de 1 ciclo da mulher, ou seja, 1 mês, o absorvente ecológico tem uma duração de 3 anos. Além disso, essas mulheres podem utilizar o aprendizado das oficinas como renda, o que traz retorno e impacto positivo para a comunidade local.”

Divulgação

Até o momento, mais de 200 mulheres já foram impactadas no Amazonas e em agosto a atuação começará no Pará. O objetivo é que o número de 1.000 mulheres sejam contempladas e mais de 3.000 absorventes ecológicos sejam produzidos até o final do projeto.

Pobreza menstrual

Calcinha, absorventes, coletores e produtos de higiene são elementos básicos para a higiene menstrual, mas milhares de pessoas não têm acesso fácil a eles. Um levantamento feito este ano, pelo Instituto de Pesquisa Locomotiva em parceria com a Always, apontou que 52% das mulheres no Brasil já sofreram com pobreza menstrual, ou seja, com a falta de acesso a produtos básicos para manter a higiene no período da menstruação.

O conceito de pobreza menstrual vai além da falta de absorventes, mas envolve a escassez de banheiros, água encanada, informação e recursos para a higiene. Com essas limitações, diversas pessoas precisam recorrer à outras alternativas, como papel higiênico, roupas velhas, algodão, jornais e, até mesmo, miolo de pão para impedir que o sangue suje as roupas.

Divulgação

Como ajudar:

Clicando aqui é possível fazer doações para a Rebbú a partir de R$10 para contribuir e impactar diretamente a vida de uma mulher em situação de pobreza menstrual.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter