Um roteiro pela Suíça com o melhor para se conhecer na primavera

“O topo da Europa” – o lugar mais alto do continente, onde se pode chegar de trem || Créditos: Reprodução \ Revista J.P

A Revista J.P embarcou em uma viagem pela Suíça, e Glamurama mostra os highlights da rápida visita com o melhor para se conhecer nesta época do ano. Ao diário de bordo, então!

Por Morgana Bressiani para a Revista J.P de junho

No coração da Europa, a Suíça é a escolha perfeita para quem quer conhecer muito em pouco tempo. A fronteira com França, Alemanha e Itália influencia na cultura e língua dos suíços, herança que fica evidente nos costumes e na gastronomia. Ali, de tudo um pouco: centros urbanos, vilarejos, algumas das melhores estações de esqui do mundo, lagos de água cristalina e paisagens de cartão-postal. J.P se jogou em um tour para ir além dos chocolates: hotéis luxuosos, vinhos incríveis e exclusivos, sabores típicos como fondue e bratwürst mit brot, a beleza dos Alpes e o majestoso “topo da Europa” – o lugar mais alto do continente onde se pode chegar de trem. Tudo isso em apenas seis dias, no fim da primavera, época em que menos chove e com temperatura entre os 17 graus. Ao diário de bordo:

Dia 1

A primeira parada foi em Berna, sede do governo da Suíça. O Bellevue Palace, único grande hotel no coração da capital, é a dica. A suíte nos reservava a vista grandiosa dos Alpes e do rio Aar, que corta a cidade. À noite, o jantar foi no restaurante Lorenzini, um italiano cheio de tradição e clima intimista.

Dia 2

A manhã começou com um pequeno passeio por Berna. Suas muitas fontes de água, ruas estreitas, o verde do rio Aar e torres históricas dão um ar medieval à cidade. Depois, seguimos para Basel e conhecemos o Vitra Design Museum, cujo acervo tem uma das maiores coleções de design do mundo. À noite, chegamos a Lucerne e fomos direto ao restaurante Rathaus Brauerei, com arquitetura medieval e comida e bebida com toque alemão: a cerveja artesanal é produzida lá mesmo. O prato escolhido foi a típica bratwürst mit brot, uma linguiça feita de carne de porco.

Dia 3

Em Lucerne, acordamos no Palace Luzern, cercado pelo famoso lago Lucerne e pelas montanhas cobertas de neve. Casas históricas enfileiram-se em volta das pitorescas praças e o tour rápido pelas ruas acaba em um dos símbolos da cidade: a ponte de madeira Kapellbrücke, acompanhada de uma torre de água em formato octogonal – o ponto turístico mais fotografado do país. Já em Brunnen, o almoço foi no Weisses Rössli – o prato quase tinha o sabor de casa: arroz, feijão, picadinho de carne e legumes. À tarde, subimos a bordo de um dos barcos que cruzam o lago Lucerne. Ao longo do caminho campos ondulando, baías e penhascos quase verticais. De volta a Lucerne, uma degustação de chocolates na loja Max Chocolatier, com produtos feitos seguindo o ritmo das estações, com foco em ingredientes naturais locais. O jantar foi no ateliê do artista Andreas Reichlin, para provar a raclette, prato típico à base de queijo que leva o mesmo nome.

Dia 4

Seguimos para o centro nacional de esportes suíço, em Magglingen. Depois, um passeio rápido pelas cidades Corgémont e Biel. E a cereja do bolo: a visita ao Château de Crans, em Crans-près-Céligny, cidade vizinha da França, para degustar os queijos e os exclusivos vinhos da região, feitos das uvas chasselas, que só são cultivadas na Suíça, sem exportação. O dia terminou em Lausanne, na sofisticada suíte do Beau-Rivage, hotel mais hypado do país.

Dia 5

Depois de dar um pivô em Montreux para conhecer a culinária do restaurante 45, do Grand Hôtel Suisse Majestic, foi hora de subir as montanhas a bordo de um trem panorâmico até a charmosa Gstaad. Pelo caminho, mais montanhas e vaquinhas com seus sinos no pescoço. O vilarejo de chalés local parece parte de um conto de fadas, mas recheados de lojas como Prada e Cartier. Dormimos no Posthotel Rössli. Mas antes, jantar com fondue.

Dia 6

Uma viagem para a Suíça não é completa sem conhecer os Alpes, por isso seguimos para a vila de Grindelwald, ponto de partida para conhecer o “topo da Europa”, – estação de trem mais alta do continente. Para chegar lá, dois trens: o primeiro com vista para os montes Eiger, Mönch e Jungfrau. No interior do cume, um elevador até o pico (chamado de Sphinx), onde há um observatório e a famosa plataforma de observação, sobre as montanhas e a geleira Aletsch. Na despedida, passamos por Zurique para um último drinque no bar Bank, na Langstrasse, rua famosa pelos bares. Brindamos com um delicioso moscow mule, servido na caneca de cobre, claro.

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