Quando o assunto é fofoca, ele é o rei. E no último Carnaval, Nelson Rubens se envolveu em mais uma situação hilária depois que uma modelo perdeu o tapa-sexo ao vivo em seu programa na RedeTV!. Mas nada de saia justa: são situações assim que fazem do apresentador figura obrigatória na televisão. Aqui, ele fala do segredo para ter audiência, do sonho de entrevistar Gisele Bündchen e relembra o dia em que o mataram na internet
J.P: Vale tudo pela fama?
NR: Vale tudo, vírgula! Agora, querer a fama a qualquer preço vira um veneno.
J.P: Existe celebridade A, B, C…?
NR: Existe de A a Z! E famoso não é celebridade. Quando Neymar for campeão do mundo na
Rússia, como Pelé e Maradona, ele será celebridade mundial. Agora ele é um cara famoso.
J.P: Bom humor é essencial?
NR: Sim. Mas ninguém tem bom humor 24 horas. Brasileiro adora contar piada. No Ceará nasce um humorista por minuto. Quando perguntam o que o menino quer ser, ele diz: “Tom Cavalcante!”.
J.P: Você se acha um “midas” das celebridades?
NR: Se não fosse a fofoca, muito artista com talento estaria na pior. A fofoca aguça a curiosidade sobre o artista. Hoje em dia eles até usam a internet para fazer marketing. É o preço da fama.
J.P: Quem ajudou a ficar famoso?
NR: Não beijo a mão de padre. Mas, no caso, o padre Marcelo deveria beijar a minha: eu o ajudei muito. Coloquei no horário nobre do rádio, às 9 da manhã. E escolhi o nome artístico: Marcelo Rossi.
J.P: Qual momento definiu sua vida?
NR: Quando o meu foco foi fofoca jornalística. Modéstia às favas, pavimentei essa estrada no rádio e na TV.
J.P: E sua maior qualidade?
NR: Detonar uma bomba!
J.P: O que te faz mais feliz?
NR: Elogio na cara. Quer falar mal de mim? Fale pelas costas!
J.P: O que te tira do sério?
NR: Burrice alheia. Prefiro gente esperta, inteligente, bem falante. Mas na TV tem gente que se faz de sonsa por conveniência.
J.P: O que não revela de jeito nenhum sobre você?
NR: Quantos anos tenho de carreira. Não revelo e não permito divulgar minha idade. Dos artistas eu adoro. A transparência está na cara. A TV em HD não engorda.
J.P: Dos seus bordões, qual seu favorito?
NR: Ok! Ok! Eu vou destilar o meu veneno! Eu aumento, mas não invento! Virou uma grife. Obrigado, de nada.
J.P: O segredo para prender a audiência.
NR: Talento, inteligência e boa aparência. Essa ordem pode ser invertida.
J.P: Um trabalho malsucedido?
NR: Aquele que é feito sem profissionalismo. TV é igual basquete: não fez a cesta, em dez segundos leva uma bolada do concorrente.
J.P: A pessoa mais interessante que você já conheceu.
NR: De perto ninguém é normal. De longe, só tem gente maravilhosa! Mas gostaria de conhecer a Gisele Bündchen. Ou é melhor ficar só na imaginação?
J.P: Pior pesadelo?
NR: Sonhar acordado que vai ganhar a Mega-Sena de Natal sozinho.
J.P: Na hora de fugir do mundo das celebridades, faz o quê?
NR: Não sou de fugir, não. Mas curto passear com os cachorros nas ruas do meu bairro, Higienópolis, o maior canil aberto do mundo.
J.P: Como você lida com a internet?
NR: Com paciência e parceria. Já divulgaram até a minha morte no Twitter! Não reclamei porque foi um erro de audição. Afinal, quem é vivo sempre aparece!
J.P: E o que achou do mico da Juliana Isen no Carnaval?
NR: Gostei da observação de Marcelo de Carvalho, vice-presidente da RedeTV!: “Fico feliz de gerar polêmica. Se até no Oscar, os caras cometem a gafe de chamar o filme errado na categoria principal. Isso demonstra que numa transmissão ao vivo podem acontecer percalços…”.