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Camila Coutinho para a revista J.P || Ccréditos:
Camila Coutinho em ensaio para a revista Joyce Pascowitch de novembro de 2018 || Créditos: Fabio Bartelt (monster photo) / revista J.P

Ela insiste em dizer que a vida dela é normal. Mas quem acompanha Camila Coutinho já se deu conta de que ela tem o borogodó: entende tudo de internet, passou de blogueira a mulher de negócios, entrou para a lista dos 500 nomes mais influentes do mundo da moda e ainda escreveu um livro que inspira várias gerações. O melhor é que ela é verdadeira, porque sabe que “imagem é muito, mas só imagem não é nada”

Por: Thayana Nunes / Fotos: Fabio Bartelt (monster photo) Edição de moda: Flavia Pommianosky e Davi Ramos (s.d mgmt) Beleza: Dindi Hojah (mlages)

Joyce me pediu para escrever um texto sobre mim. Bem, acho que ela não imagina os riscos de uma libriana com ascendente em Leão falar sobre ela mesma. Primeiro a dúvida de não saber o que dizer ou de abrir muito a guarda e ficar pensando o que as pessoas vão achar, porque no fim do dia nada nos deixa mais felizes do que perceber que as pessoas gostaram da gente – principalmente as mais difíceis de conquistar. Mas aí vem a fera, que até então estava só observando e, sem a menor cerimônia, começa a dissertar sobre suas conquistas e objetivos, tudo isso com um sorriso entusiasmado no rosto, sem provocar sono em quem escuta e dando umas boas mexidas no cabelo. Mas além de gostar de falar, adoro ouvir. Sou curiosa. Faço mil perguntas para quem cruza o meu caminho, seja em um jantar chique com placement estrelado ou na fila do supermercado, enquanto compro minha cota de bananas e ovos da semana – viveria disso, por sinal. Eu me divirto imaginando o que todas essas pessoas sabem que eu não sei e o que poderia aprender com elas.

Sobre os defeitos que me irritam, tenho a péssima mania de deixar para amanhã obrigações que não me excitam e muita dificuldade para tomar pequenas decisões, como escolher a hora de um voo ou a qual restaurante ir. Mas uma certeza fulminante para as grandes escolhas, como o fim de um relacionamento. Não sei explicar, porém tenho uma confiança enorme nos planos que a vida tem para mim. Isso deixa tudo mais leve. A verdade é que aos 31 (recém-completados, no dia 2 de outubro), estou cada dia mais confortável e feliz com a pessoa que me torno ao longo do tempo. Eu me sinto uma adolescente madura, que ainda tem tanto o que viver e realizar. Acertar muito e dar uma erradinha de vez em quando também, claro, até porque faz parte da aventura.

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