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Frechou em ação na Pedra da Divisa, em São Bento do Sapucaí

Ele tinha 15 anos quando foi ver uma apresentação de escalada no Pico do Jaguaré, em São Paulo. E foi ali que decidiu o que fazer quando crescer. “Pirei e decidi que iria fazer isso para o resto da vida”, conta Eliseu Frechou, guia de montanha, instrutor de escalada e atleta. “Em 1989, com 20 anos, peguei duas gravuras que ganhei do artista plástico Aldemir Martins, que era amigo do meu pai, vendi e fui embora para São Bento do Sapucaí (na região de Campos do Jordão) para montar a primeira escola de escalada do País”. Trinta anos depois, Frechou tem no currículo mais de 200 novas rotas abertas em vários lugares do mundo. Entre elas, uma das mais difíceis vias de escalada do Estado de São Paulo. Suzuki SX4 e Glamurama bateram um papo com o atleta que, além de contar mais dessa história, dá dicas para dias de aventura na serra paulista. Vem!

Como foi essa decisão de deixar tudo e ir embora? Eu morava em São Paulo e queria viver só de montanhismo. Na época havia pessoas que ensinavam a escalar, mas não uma escola completa. Então decidi ir embora para São Bento do Sapucaí para montar minha escola, Montanhismus, especializada em escalada esportiva e paredes.

E como foi o começo disso tudo? Todo mundo era meio autodidata, não tinha muito curso. Aprendia um pouco aqui e ali. Depois fiz vários cursos no exterior.

Por que São Bento do Sapucaí? Era mais perto de casa e ali tem a Pedra do Baú, ponto turístico, com o único big wall (grande escalada que obriga o montanhista a pernoitar na pedra) de São Paulo.

Qualquer pessoa pode praticar escalada? Escalada é como atletismo ou ciclismo. Existe um espaço grande entre o amador e o profissional, e você pode se encaixar em qualquer nível, basta querer. Na escola tem criança, gente com mais de 60 anos e muito acima do peso. Não tem idade, peso, sexo, nada que restrinja. Tudo depende do objetivo: superação física, psicológica, aventura…

Dá para aprender a escalar em um fim de semana? Sim. O curso básico para iniciantes dura dois dias. As aulas são teóricas e práticas. O aluno aprende já na pedra. Os iniciantes começam em rochas de 35m de altura. Daí em diante aumenta o grau de dificuldade. Ele vai aprender principalmente o cuidado com a segurança, que é superimportante. Tem gente que é abusada, acha que pode arriscar de cara. Vai ver não dá!

O melhor do montanhismo é... A superação física e psicológica. Você vê que é possível vencer qualquer barreira, como as noites pendurado na rocha com frio e fome. Além disso, tem o contato com a natureza, o céu estrelado… É minha vida.

*Aproveite a temporada de inverno em Campos do Jordão e visite o estande da Suzuki Veículos, do dia 30 de maio a 28 de julho, Av. Emílio Ribas,946. quer saber mais sobre o Suzuki SX4? Então clica: www.suzukiveiculos.com.br, curta www.facebook.com/suzukibr e siga no twitter @suzukiveiculos e no instragram @suzukibr!

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