José Carlos Stagni salta de paraquedas há 25 anos. Sempre adepto dos esportes radicais, aos 18 anos, quando prestava exército, começou a se interessar pela coisa. Acabou procurando por escolas numa época em que não havia tantas e o esporte era algo mais restrito e exótico. Hoje o paraquedismo é bem popular, segundo ele “virou quase um passeio”. Foi em Boituva, maior centro de paraquedismo do Brasil, no interior de São Paulo, que José Carlos acabou abrindo seu próprio negócio, para que pudesse estar perto dos saltos que tanto ama. Suzuki e Glamurama conversaram com ele e foram atrás de dicas para quem sair da rotina e cair nessa aventura:
– Quais foram as primeiras dificuldades que você enfrentou?
O pavor. Nos primeiros saltos o medo impera e também a falta de grana, já que é um esporte caro e eu tinha apenas 18 anos.
– Como é a preparação para o primeiro salto solo?
Hoje em dia um curso completo dura em torno de uma semana e custa mais ou menos R$ 3 mil. Em Boituva, o curso é de oito saltos acompanhado de um instrutor. É importante estar tranquilo, porque é muita coisa para assimilar. Cada salto dura em média 50 minutos. Aprender é rápido, o difícil é controlar a ansiedade e o medo. É importante filmar o salto, porque você não consegue se lembrar dele por completo tamanha é a adrenalina. Existem escolas mais divertidas, em função dos instrutores, e algumas motivam mais a formação para saltos individuais.
– Quais foram seus saltos inesquecíveis?
Um tempo atrás havia uma convenção anual de paraquedistas em uma cidade nos Estados Unidos chamada Quincy, em Massachusetts, perto de Boston. A cidade tinha 7 mil habitantes e para a convenção chegavam 20 mil paraquedistas. A gente acampava no aeroporto. Lá saltávamos de biplanos, de Boeings pela rampa traseira, aviões de bombardeio da Segunda Guerra e até de balão. O grande barato do paraquedista é poder saltar de aviões diferentes. Outros saltos inesquecíveis são os de formação, para quebrar recordes, cheguei a participar de uma estrela de 84 pessoas. Nesses casos, a queda livre dura um pouco mais que o normal, em torno de um minuto e meio, e também temos que subir mais alto, de 20 a 22 mil pés. Precisamos até levar oxigênio no avião. São saltos mais perigosos, que exigem muita atenção.
– E quanto ao visual? Quais os lugares mais bonitos onde você saltou?
O litoral é sempre bem bonito: Ubatuba, Rio de Janeiro, Florianópolis…
– E não dá medo de cair na água?
Sim, por isso o ideal é saltar com uma boia inflável. Sempre existe o risco de chegar em casa molhado.
– O que te faz querer saltar?
É inexplicável! Adrenalina, emoção… Quando você para um pouco de praticar, esquece o quanto é bom mas, é só saltar de novo para voltar tudo com gás total.
José Carlos Stagni indica as melhores escolas de paraquedismo de Boituva:
http://www.ebparaquedismo.com.br/
http://www.paraquedismoboituva.com.br/
http://www.paraquedismoskycompany.com.br
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