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Por Roberta Sendacz

No livro “História da Sexualidade: a Vontade de Saber” (Graal Editora), publicado em 1976 pelo filósofo francês Michel Foucault, estão descritos muitos fatos históricos sobre o sexo e poucas anedotas ou teorias comuns que cercam esse assunto tão amplo quanto mágico. O autor gosta de história. Quando falava de um determinado assunto, cercava tudo o que estivesse em torno dele para não errar.

Assim o fez com o estudo sobre o qual vai falar hoje este texto: a verdade do sexo. Existem dois grandes “procedimentos” para se chegar a ela. O primeiro é por onde vão sociedades como a China, o Japão, a Índia, Roma e nações árabes- muçulmanas, que realmente vivem a intensidade do prazer, as vibrações do corpo e da alma. Isso é a ars erótica, baseada no que se recolhe da experiência, no segredo.

Totalmente oposta a ela aparece a scientia sexualis, que veio à tona desde a Idade Média nos países ocidentais. É relacionada à confissão, ou seja, ao se revelar tudo. Desde confissões na Igreja até nos tribunais. Foucault diz: “O homem, no Ocidente, tornou-se um animal confidente”. A confissão ligaria a verdade e o sexo.

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