Liberdade é pouco – o que desejo ainda não tem nome, primeira exposição de Bernardo Mosqueira.

O que leva um jovem de 21 anos a aventurar-se pelo mundo das artes plásticas? Paixão, sem dúvida. Mas não apenas isso – pelo menos no caso do curador estreante Bernardo Mosqueira, cuja motivação pode também ser creditada a inquietações filosóficas. Depois de ouvir, surpreso, um figurão das artes afirmar que “não admitia excessos de liberdade”, ele encontrou em Clarice Lispector uma resposta à altura – e o estímulo para organizar a sua primeira exposição. A partir de uma frase da escritora, Liberdade é pouco – o que desejo ainda não tem nome, o ex-estudante de engenharia mecânica propôs a 47 artistas, entre novatos e consagrados, o desafio de criar obras com liberdade irrestrita. Desafio aceito, o resultado é a coletiva que tem como título a tal frase e que por três dias , de 13 a 15 de março, ocupará um espaço inusitado: uma casa no Jardim Botânico para onde a extensa família de Bernardo se mudará após o evento. Raul Mourão, Jefferson Miranda, Joana e Julia Cseko, André Parente, Alê Souto, Gilvan Nunes, Enrica Bernardelli, Suzana Queiroga e Marcos Chaves estão entre os nomes que exibirão suas obras nos 430 metros quadrados da efêmera galeria.

Liberdade é pouco – o que desejo ainda não tem nome

Festa de abertura (somente para convidados): 13 de março, das 17h de sábado às 5h de domingo

Dias 14 e 15 de março (aberta ao público), das 12 às 20 horas. Entrada franca.

Endereço: Rua Maria Angélica, 678

Por Antonia Leite Barbosa

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