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O turismo dedicado ao vinho chegou a sua melhor safra. Quintas de regiões como Alentejo e Douro sofisticaram seus passeios e hospedagens para receber turistas do mundo todo

Por Julia Moura para a Revista J.P de julho

O encontro do melhor dos dois mundos – vinícolas e turismo – ganha novo fôlego na terrinha graças à percepção de que, para um vinho se perpetuar por gerações, é preciso tornar afetivo o hábito de tomá-lo. A maneira portuguesa de fazer isso é somar sabores a uma imersão na história das propriedades envolvendo todos os sentidos. Sob os pilares de desbravar, comer e beber bem, J.P viajou para o país. Na rota: quintas do Esporão, Ameal, Taylor’s, Crasto, Panascal e Murças. Taças em mãos?

CORAÇÃO DO ALENTEJO
A viagem começou em Évora, cidade murada do Alentejo, a 130 km de Lisboa. Uma vez lá, não deixe de ir à impressionante Capela dos Ossos e visitar a Herdade do Esporão, vinícola que abriga um campo de estudos que observa como novas espécies de uvas reagem às temperaturas. Almoce no restaurante da propriedade, com menu sazonal e orgânico harmonizado com vinhos e azeites da casa. Para dormir, o Convento do Espinheiro é a melhor opção e aproveite para conhecer restaurantes como o Fialho e Tasquinha do Oliveira para provar pratos típicos da região, como arroz de lebre e a tomatada à alentejana.

BUCOLISMO
A próxima parada é Ponte de Lima, a vila mais antiga de Portugal que fica ao norte do país e é conhecida pelos vinhos verdes. Na cidade de arquitetura medieval, o hotel Quinta do Ameal é a pedida: com uma construção datada de 1710, o local produz, desde o fim dos anos 1990, um dos vinhos verdes mais respeitados do país.

PORTO À VISTA!
Para ficar tête-à-tête com o famoso vinho de Porto, hospede-se no The Yeatman, hotel que pertence à família britânica Yeatman, dona da vinícola Taylor’s. Localizado na Vila Nova de Gaia, são das varandas de suas suítes as melhores vistas para a cidade. E tem mais: ao lado está a sede da Taylor’s, onde dá para visitar as adegas e degustar a bebida.

TERROIR
A viagem segue pelo Douro. A primeira parada é o hotel Vintage House, que abriga uma das piscinas mais concorridas das margens do rio. De lá, reserve um passeio no barco anos 1950 da Quinta do Crasto e siga até a propriedade para provar o Vinha Maria Teresa, um dos grandes vinhos do Douro. Na sequência, vale um giro pela Quinta do Panascal, a primeira a abrir ao público, em 1980, e outro pela Quinta dos Murças, que acaba de inaugurar sua sede restaurada.

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