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Zeca Camargo, com seu jeitão expansivo, acabou usando palavras fortes, mesmo que em um tom leve, às vezes até de brincadeira, para descrever as mudanças recentes da carreira. Ficou curioso, glamurette? Vem entender o contexto:

* “Quando recebi o convite para um novo projeto,  teve um pequeno truque, quase um golpe baixo. Não me falaram que era para o ‘Video Show’. Perguntaram apenas se eu queria trabalhar com o Ricardo Waddington.” E por que aceitou? “Porque fiz 50 anos. E essa necessidade de novos desafios veio mesmo eu estando dentro de um programa que é uma metamorfose ambulante. Mas já estava há 18 anos no ‘Fantástico’ e a Globo está pedindo ousadia. Ah, foi por dinheiro. Ninguém faz nada de graça”, disse, em clima de piada. “Me senti prestigiado por agora ter um programa só meu. Tenho capacidade e vontade de reinventar o ‘Video Show'”, disse Zeca, que tem Otaviano Costa e Dani Monteiro entre seus colegas de equipe.

* “Sei desde julho, mas não contei pra ninguém. A Renata Ceribelli é minha amiga de muitos anos, da nossa época na TV Cultura. Eu fazia o ‘Fanzine’ e ela o ‘Vitrine’. Então, ela me contou logo sobre a mudança dela para Nova York, mas eu não falei nada sobre as minhas novidades. Quando ela soube, disse: ‘Você me traiu.’ Mas é minha amiga até hoje.  Durante esse tempo, fui um pouco agente duplo. Já estava trabalhando [na pré-produção] no ‘Video Show’ e apresentando o ‘Fantástico’ ao mesmo tempo.”

* “Não é revival nem nostalgia da época do Miguel Falabella, mas talvez tenha havido essa necessidade de um âncora forte. Ninguém sabe como será o formato. Na hora de convidar alguém para participar, uso minha credibilidade e digo pra confiar em mim. Entretenimento não me assusta, me fascina. Mudei de contrato.” Agora Zeca pode fazer merchandising e propagandas, o que é proibido no jornalismo, e bastante rentável… “Faria sem problemas, mas ainda não tenho propostas. Pra mim ainda é como falar mandarim: não sei. A Fátima [Bernardes] demorou um ano para fazer. Isso não é prioridade.”

* “Preciso me desapegar da pauta do ‘Fantástico’. Quando morreu o Lou Reed, nesse domingo, na mesma hora liguei para quem estava fechando o programa e avisei que fiz uma entrevista com ele em setembro de 2011. E ainda falo ‘a gente’ quando me refiro ao ‘Fantástico’. Várias novidades que irão ao ar em 2014 eu ajudei a criar. Uma ironia…” (Por Michelle Licory)

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