O filme que retrata parte da história de Yves Saint Laurent estreia nesta sexta-feira na Inglaterra e o jornal “The Guardian” conversou com a figurinista do longa, Madeleine Fontaine, que contou todos os detalhes da produção, que teve procedimentos rigorosos. Para começar, todas as pessoas da equipe usaram luvas brancas para manusear os vestidos, roupas e acessórios. Isso porque grande parte do que foi usado é original, emprestado da Fundação Yves Saint Laurent e outros acervos.
Outra curiosidade contada por Madeleine foi que o elenco das cenas de desfiles tinha que usar o mesmo tamanho dos figurinos antigos, já que não poderiam ser modificados. Uma dessas peças é o “le smoking”, terno feminino que é o clássico da marca. Mesmo com a busca e a prioridade para as peças originais, algumas roupas foram recriadas, como o vestido de noiva de 1958 criado por Yves quando ele se tornou o costureiro chefe da Dior. A peça foi feita para Victoire Doutreleau, uma das modelos mais importantes da época -para o casamento dela com Roger Thérond, então editor da revista “Paris Match”.
*A cinebiografia de Yves Saint Laurent estreou em janeiro na França e tem como diretor Jalil Lespert. Mostra a trajetória de YSL desde 1956, quando ele assumiu o cargo de diretor-criativo da Dior e conheceu seu companheiro de vida, Pierre Bergé, que mais tarde viria a ser o sócio de sua marca. Os dois ficaram juntos por 50 anos. O ator Pierre Niney interpreta o estilista. Confira as lindas imagens do filme.
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