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ioga
Foto: Reprodução/Unsplash

Desde quando a maconha foi legalizada para uso recreativo e medicinal em alguns estados dos EUA, o mercado faturou bilhões de dólares – de acordo com a Forbes, as vendas podem superar os US$ 70 bilhões até 2030. Nada mais natural que profissionais vissem uma oportunidade de usar a erva nos mais variados contextos para relaxar os moradores de uma metrópole como Nova York, como por exemplo em uma aula de ioga.

De acordo com o Wall Street Journal, essa é a tendência que vem surgindo em estúdios da cidade, que levaram o “inspire e expire” a outro patamar. Dee Dussault, fundadora do estúdio Ganja Yoga, que oferece cursos com cannabis e treinamento de instrutores, afirma que a maconha está ligada à prática “há muito tempo”. Segundo ela, livros antigos já se referiam a uma planta “perfumada que deixa você chapado e falando com as divindades” nas sessões.

A instrutora Amanda Hitz, da Bend & Blaze (expressão que pode ser traduzida como “enrola e acende”), disse que seus alunos parecem mais descontraídos com o uso da planta. “Em vez de se preocuparem se vão cair de uma pose de ioga e acabar com uma aula, eles dão risada”, contou. Para ela, é imprescindível que cada um fume sua própria erva.

Porém, a prática é polêmica. Outros especialistas alegam que a maconha “acaba com os fins” e impede a “expansão do consciente” que o ioga prega. “As substâncias confundem sua realidade”, comenta Kristine Weber, professora e treinadora da atividade.

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