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No Canadá, o uso recreativo da erva entra em vigor no mês que vem || Créditos: Getty Images
No Canadá, o uso recreativo da erva entra em vigor no mês que vem || Créditos: Getty Images

Nem ações de empresas com forte presença em países emergentes e muito menos as de start-ups do setor de tecnologia. Acredite se quiser, mas a “corrida do ouro” neste momento em Wall Street é pelos papeis de companhias com sede no Canadá ligadas à produção de… maconha! Isso mesmo, como legalizou o uso recreativo da erva em junho, sendo que a nova lei passa a valer a partir de 17 de outubro, o vizinho mais comportado dos Estados Unidos está sendo visto pelos investidores americanos como um destino financeiro em potencial prestes a estourar no cada vez mais crescente e competitivo mercado legal da Cannabis.

Tá certo que o Uruguai foi o primeiro país do mundo a legalizar o uso recreativo de maconha, mas a nação comandada por Justin Trudeau é muito maior e mais rica, além de ter sido a primeira do G7 a aprovar uma medida deste tipo e por isso tem mais chances de gerar lucros significantes.

Veja-se o exemplo da canadense Tilray, que há tempos fabrica medicamentos a base de maconha e se prepara para lançar uma nova leva de produtos recreacionais: sua ação negociada na bolsa eletrônica NASDAQ saltou mais de 375% nas últimas seis semanas e elevou seu valor de mercado para US$ 8,9 bilhões (R$ 36,6 bilhões), um número considerado por muitos profissionais das finanças como grande e sério demais para não ser ignorado. (Por Anderson Antunes)

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