Uma longa briga nos tribunais entre Jimmy Page e Robbie Williams fez com que este último resolvesse apelar aos hits de seus colegas no universo do rock a fim de “atormentar” o primeiro, de quem é vizinho no chiquérrimo Holland Park, um dos bairros mais caros de Londres. Glamurama explica: é que outro dia o cantor chegou em casa e colocou no último volume alguns dos clássicos mais “heavy metal” de grupos como Black Sabbath, Pink Floyd e Deep Purple, só pra provocar Page, que há cinco anos criou caso por causa de uma reforma em seu château gótico de £ 30 milhões (R$ 143,4 milhões) erguido em 1875.
Williams, de 44 anos, queria construir uma piscina no subsolo da propriedade, a obra residencial favorita de dez em cada dez ricaços que habitam as cobiçadas townhouses de muitos andares e pouco terreno do miolinho da capital inglesa, e que costuma render muita dor de cabeça para quem mora perto deles. Page, de 75 anos, tentou convencer o intérprete de “Rock DJ” a mudar de ideia, mas como não teve sucesso com isso apelou à justiça.
O caso está longe de ser solucionado, mas o problema é que enquanto aguarda a sentença Williams tem se comportado da forma mais estranha possível sempre que vê o guitarrista do Led Zeppelin ou descobre que ele está em seu lar, doce lar. Além do som nas alturas usa até uma peruca de careca e um travesseiro debaixo da camisa para imitar a aparência do rival, que já não exibe as madeixas de outrora e tem barriguinha de cerveja.
“É tudo invenção dele”, um porta-voz do ex-Take That disse à “BBC” sobre as provocações reveladas por Page em queixa formal enviada ao conselho municipal do distrito de Kensington e Chelsea, que administra a zona municipal londrina onde os dois mantêm suas respectivas townhouses. Frise-se que a maioria dos outros habitantes da região odeia quando celebridades se mudam pra lá justamente por causa da atenção indesejada que atraem, ainda numa situação dessas. Nem precisa dizer que já tem turista batendo ponto na porta de Williams só para tentar assistir um pouquinho das “performances provocativas” dele. (Por Anderson Antunes)