Recém-chegada de Paris, onde abriu e fechou o desfile da Balmain depois de 12 anos sem desfilar na cidade, Carol Ribeiro não para. No dia 26 de outubro volta à TV como apresentadora da segunda temporada do programa “Mapa do Pop”, na TNT , que tem um formato feito sob medida para quem gosta de entretenimento e viagens. Em cada programa, Carol vai explorar locações em diversos cantos do mundo que foram usadas em clássicos do cinema, a começar por “Rocky Balboa” e “O Senhor dos Anéis”. Glamurama bateu um papo com Carol. Os temas abordados?Desde os lugares mais curiosos que visitou durante as gravações até sua opinião sobre as modelos da nova geração. À entrevista!
Glamurama: Como está sendo a experiência de apresentar um programa de viagem?
Carol Ribeiro: “Eu já tinha feito um programa de viagens voltado para moda, mas este foi um novo mundo que eu tive que entrar e conhecer um pouco mais. É um outro mundo, você começa a descobrir tantas coisas, e quando você vai até onde foram filmadas as cenas dos filmes, imagina a cabeça do diretor.”
Glamurama: No programa você investiga lugares super curiosos. Pode contar quais foram os três que mais te impressionaram?
Carol Ribeiro: “O Kualoa Ranch, no Havaí, onde já foram filmados vários filmes como “Jurassic Park”, “Como Se Fosse a Primeira Vez”, “Pearl Harbor” e “Godzilla”, e hoje funciona como um estúdio enorme de locações para filmes. Lá tem de tudo, montanha, praia, campo… É muito legal. Ainda no Havaí, o USS Arizona Memorial, em Pearl Harbor. Lá conhecemos um submarino com visita guiada com um general da Marinha, foi possível entender um pouco da mente americana observada no filme “Pearl Harbor”. E as muitas locações de “O Senhor dos Anéis” espalhadas pela Nova Zelândia. Eu me perguntava: por que aqui? E eram locações distantes uma da outra, localizadas por praticamente todo o país. Me deu a sensação de que todos lá são Hobbits. Você vê o filme por todos os cantos, sabe?”
Glamurama: O que pode-se esperar de seus looks durante o programa?
Carol Ribeiro:“O figurino é muito eu, não tem nada muito montado. No único dia em que eu resolvi me montar um pouquinho mais, me arrependi. O foco é mais no conteúdo.”
Glamurama: Para você, qual é o look perfeito para desbravar uma cidade?
Carol Ribeiro: “Uma boa calça jeans, camiseta, tênis e um casaquinho.
Glamurama: Hoje, a moda faz pra você o mesmo sentido que fazia no início de sua carreira?
Carol Ribeiro: “Hoje faz até mais. A moda me dá uma segurança, pois é uma coisa que eu conheço muito bem, sabe? E vejo moda cinema e música como uma coisa só . Acho que hoje tudo está muito interligado.”
Glamurama: Você é descendente de índios e portugueses, conhece boa parte do mundo, e vive na estrada. Onde você se sente em casa?
Carol Ribeiro: “Na minha casa, em São Paulo, com meu marido e meu filho, e em Nova York, onde já morei muitos anos.”
Glamurama: Como modelo, você já foi Angel, rosto da Revlon e, despois de 12 anos sem desfilar em Paris, acaba de abrir e fechar o desfile Balmain, um dos mais importantes do mundo. Pensa em deixar as passarelas ou ainda tem algum sonho que deseja realizar na carreira?
Carol Ribeiro:“Não… Sempre que pintar um convite e me der vontade eu desfilo e ponto. Me vejo velhinha aceitando um convite para desfilar. Por que não?”
Glamurama: O que você acha que mudou da época em que você estourou como modelo, no fim dos anos 90, para hoje?
Carol Ribeiro: “Eu sou uma pessoa mais pra dentro, e hoje a exposição é muito mais alta, além de terem muito mais meninas, muitas mesmo. Na minha época eu fazia em torno de 20, 25 desfiles por estação, hoje, as meninas que fazem muito, se fazem oito, é muito. Se você não tiver um super trabalho de divulgação por trás, vai ser difícil decolar. As meninas tem um conhecimento de público muito maior do que eu. Eu agrego com meu conhecimento da moda, o que posso trazer com corpo e imagem.”
Glamurama: Está pior ou melhor?
Carol Ribeiro: “Nem melhor nem pior, mas diferente. E não vai voltar ao que era. Vivemos a era do marketing. Vemos meninas como Gigi Hadid e Kendall Jenner, entre tantas outras, que nasceram na fama, que têm milhões de seguidores, e acompanham todo esse boom virtual. Kendall por exemplo, é muito bonita e diferente do padrão anterior. Vivi uma fase em que todas eram mais retinhas, hoje você vê meninas mais naturais também, há uma mistura maior. Na própria fila de Balmain você percebia isso…”