Ainda não entendeu qual é a do Clubhouse, nova rede social que nasceu no Vale do Silício e está conquistando formadores de opinião do mundo todo? Pois quem vai explicar isso é ninguém menos que Virgil Abloh, diretor criativo da Off-White e da Louis Vuitton. Em uma conversa promovida pelo site The Business of Fashion entre o estilista e Paul Davison, co-fundador e CEO do Clubhouse, ele detalhou: “O Clubhouse é uma rede social totalmente baseada na voz. Pessoas de todas as partes do mundo se conectam discutindo diferentes tópicos, desde moda, até esporte e justiça. É uma forma de se conectar com pessoas sem ter que aparecer, sem se preocupar com a sua aparência. Só o conteúdo conta. Você deixa de lado a aparência, tem curtidas e não tem seguidores”
Segundo Abloh, que aderiu totalmente ao aplicativo, o sucesso se deve ao desejo das pessoas de se manterem conectadas: “Acho que faço parte de uma comunidade de design e meu cargo me dá o privilégio de definir tendências… por exemplo, definir qual o modelo de calça que todos vamos usar neste inverno. Faço parte desse coletivo de pessoas que estabelecem o que entra e o que sai. E para mim esta é uma responsabilidade muito grande. Por isso considero essencial que eu tenha consciência do que as pessoas pensam e querem. Tenho que estar conectado com as pessoas. Não basta eu me trancar no meu estúdio sem escutar a voz dos consumidores ”.
Ao ser questionado por que uma marca como a Louis Vuitton deve usar o Clubhouse, Virgil disparou: “Pensei muito sobre isso. Na indústria da moda hoje em dia, o mundo digital é o centro das atenções. Acho que o Clubhouse é uma ótima maneira de fazer sua voz ser ouvida sem qualquer tipo de distração visual. Sem imagens e sem ver o produto, você tem a oportunidade de focar na mensagem”, disse ele, e emendou: “A voz não mente. Apesar das imagens que podem ser modificadas e afastadas da realidade, as mensagens de voz permanecem originais. Essas são conversas mais profundas do que estamos acostumados. Estou aprendendo muito ouvindo as pessoas, sem preconceito”.