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Vik Muniz || Créditos: Juliana Rezende

 

Vik Muniz || Créditos: Juliana Rezende
Vik Muniz || Créditos: Juliana Rezende

Por Michelle Licory

Glamurama aproveitou um encontro com Vik Muniz para contar que Antonio Banderas comentou com a gente que ficou bastante impressionado com o jardim da casa dele, na Gávea. “Os jardins europeus são muito chatos. O do Vik é exuberante demais”, nos disse o astro de Hollywood durante um bate papo essa terça-feira no Copacabana Palace, para promover seu novo perfume, King of Seduction. O artista plástico ficou feliz de saber do elogio. “O Antonio doou a renda arrecadada com fotografias feitas por ele [que ficaram em exposição na festa em sua homenagem, também na terça, no Joá] para a ONG Spectaculu, que eu toco, junto com o Gringo Cardia. Domingo à tarde a gente recebeu ele lá na minha casa. O que era para ser só um jantar pequeno foi aumentando e virou um minibaile de Carnaval, com marchinhas e trenzinho. O nosso jardim é bonito mesmo. Foi feito pelo Burle Marx e reformado pela Paula Bergamin. É quase uma floresta, com uma parte de mata não cultivada.”

Em plena Saint John The Divine

A gente também quis saber as impressões de Vik sobre o gala em sua homenagem, promovido pelo Creative Time na catedral Saint John The Divine, em Nova York. “Ah, foi a festa mais incrível que já fui, 800 pessoas comendo moqueca na nave da segunda maior catedral da América. Não acredito que aquilo tudo era em minha homenagem. O Creative Time faz os galas mais incríveis do mundo das artes, e esse foi o melhor que fizeram.”

Palestrando na Rússia

Vik está de malas prontas para Paris. “Vou sexta e sábado a gente abre uma exposição minha por lá, na galeria que me representa na cidade, a Xippas. Depois participo de uma conferência em Moscou. A Dasha Abramovich [ela antes usava o sobrenome Zhukova], que casou com o oligarca russo Roman Abramovich, dono do time do Chelsea, está inaugurando um museu lá, o Garage Museum of Contemporary Art, e me convidou para falar em um dos painéis.”

Com o aval do MIT

Sobre a Escola Vidigal, projeto social do artista na comunidade carioca… “O MIT [Massachusetts Institute of Technology] é o nosso principal parceiro e a gente deve abrir em outubro. A gente foca na pré-escola. Acredito em mudar a vida de uma criança desde o começo. É um lugar de experimentação, pra brincar antes ou depois do colégio. Ao invés de jogar video game, eles vão criar os próprios jogos de video game. Se damos o tipo certo de estímulo criativo a tendência é o indivíduo continuar nesse caminho. Meus pais eram muito humildes, ele garçom, ela telefonista. Mas minha infância, apesar de pobre, foi muito rica e eu não a trocaria por nada. Rica de liberdade, em uma favela de São Paulo. No Brasil, as pessoas acham que suas vidas se restringem às paredes do apartamento. É importante mostrar que é bacana vivenciar a cidade como um todos, outros círculos… Assim sua ‘casa’ fica maior, seu mundo fica maior.” É dessa forma que Vik cria seus filhos? “A gente precisa trabalhar com o que tem. Cada filho é de um jeito. Alguns são mais físicos e cerebrais, para outros a sensibilidade é mais importante. Tenho que entender o que cada criança pede. E disciplina também é muito bom.”

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