Velha Guarda da Portela comemora seus 50 anos com live puxada por Monarco e convidados: “Estamos velhos, mas ainda não morremos”

Monarco e na Velha Guarda da Portela // Reprodução Instagram

Por conta da pandemia, os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, assim como outros agitos carnavalescos, tiveram que ser adiados. Para muita gente a ficha ainda não caiu: como assim não teremos Carnaval em fevereiro de 2021? Tempos estranhos. Mas aí, vem a Velha Guarda da Portela e prepara uma live para alegrar quem tem samba no sangue e no pé. O grupo vai se apresentar nesse sábado, 3, a partir das 14h, como parte das comemorações de seus 50 anos. Destinada aos portelenses e a quem não dispensa um bom samba, “Uma história contada à samba” celebrará a trajetória do grupo comandado por Monarco e Tia Surica, duas lendas vivas do cânone azul e branco de Madureira. Também será lembrado o meio século da música “Foi Um Rio que Passou em Minha Vida”, composição de Paulinho da Viola, idealizador da Velha Guarda. A apresentação será transmitida na Portela TV.

Além do show, que terá sucessos como “Você Me Abandonou” e “Amor Proibido”, haverá participações especiais das cantoras e portelenses Roberta Sá, Teresa Cristina, Eliane Faria e Beatriz Rabello. Cada uma cantará quatro canções ao vivo junto com a velha guarda. Outros dois torcedores ilustres da escola, Marisa Monte e Paulinho da Viola, farão aparições virtuais dando depoimentos sobre sua relação com a Portela e a Velha Guarda.

A Velha Guarda da Portela surgiu em 1970, quando Paulinho da Viola reuniu as figuras mais representativas da escola para gravarem o álbum “Portela Passado de Glória”. A iniciativa foi tomada para preservar os sambas que eram tocados nos eventos internos e que não tinham registro, além das memórias dos presentes. É tempo de celebrarmos a música brasileira em vida – como bradam no hino da Velha Guarda da Portela: “Estamos aí, como vocês estão vendo / Estamos velhos, mas ainda não morremos.” Programão hein!

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