Istambul está em alta e não há como negar, por isso a Bienal de lá é uma das que estão chamando mais a atenção no mundo das artes. Batizada "Untitled", a 12ª edição acontece de 17 de setembro a 13 de novembro e, neste ano, um brasileiro está à frente da curadoria – Adriano Pedrosa, cocurador da 27ª Bienal de São Paulo e responsável pelo Museu de Arte da Pampulha.
* Este ano, a Bienal vai explorar a relação entre arte e política, com alguns artistas bem polêmicos, tanto que o trabalho do cubano González-Torres se tornou referência. "A Bienal de Istambul é hoje a mais experimental da Europa e uma das mais importantes do mundo. A Bienal de Veneza, a mãe de todas as bienais, virou um grande espetáculo conservador", conta Adriano, que quer derrubar esse histórico e reescrever o trajeto da bienal mais "jovem" de todas.
* "Haverá em Istambul, pela primeira vez, uma forte presença de artistas latino-americanos em diálogo com outros do Oriente Médio. Meu interesse como curador está mais nas regiões às margens do circuito tradicional", finalizou.