A tal maldição do Oscar que recai sobre certos vencedores da estatueta – reza a lenda que após ganharem o prêmio alguns atores penam para conseguir trabalhos bons em Hollywood – parece ter passado longe de Leonardo DiCaprio. Seis vezes indicado, ele finalmente levou o Oscar de Melhor Ator no ano passado, por sua atuação em “O Regresso”, e de lá pra cá não tem tempo nem para respirar.
O último trabalho agendado pelo astro americano é a cinebiografia do ex-presidente americano Theodore Roosevelt, que ele interpretará sob a direção do amigo e parceiro de longa data Martin Scorsese. Anunciado na última terça-feira, o filme também será produzido por Leo, mas ainda não tem um roteiro e deverá estrear somente em meados de 2019.
Na mesma época ele vai ser visto na telona vivendo o genial Leonardo Da Vinci, já que a Paramount finalmente o convenceu a estrelar um filme que tem na gaveta há anos sobre a vida do artista italiano. Uma curiosidade: foi durante uma visita a um museu na Itália quando estava grávida de Leo que a mãe dele, Irmelin, decidiu batizá-lo como Leonardo, já que sentiu um chute do herdeiro enquanto apreciava uma pintura do autor da Mona Lisa.
Leo também está mantendo conversas com o pessoal da Warner Bros. sobre a possibilidade de dar vida ao vilão Coringa em um longa sobre a origem do personagem, também sob a batuta de Scorsese. Isso sem falar que o ex de Gisele Bündchen teria demonstrado interesse em viver Stan Lee na cinebiografia do mago dos quadrinhos e em uma nova produção sobre Robin Hood, que chega aos cinemas daqui um ano.
Vale lembrar que Leo é um dos atores mais bem pagos do mundo, com um cachê que pode chegar a US$ 25 milhões (R$ 79,7 milhões) por filme. Quando assume a produção, algo que tem feito com mais frequência ultimamente por meio de sua Appian Way Productions, os ganhos dele se multiplicam. Houve casos, no entanto, em que o ator aceitou um salário menor em troca de papeis com mais chances de lhe render um Oscar, mas agora que já tem um na gaveta isso não deve ter muita importância pra ele. (Por Anderson Antunes)