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Hubert de Givenchy || Créditos: Getty Images
Hubert de Givenchy || Créditos: Getty Images

A semana começa com uma notícia triste: morreu no último sábado, aos 91 anos, o estilista francês Hubert de Givenchy. Detentor do título de “conde”, o fashionista aristocrata foi o fundador, em 1952, da maison que leva seu sobrenome, vendida por ele para o conglomerado LVMH em 1988 por US$ 45 milhões (US$ 94 milhões/R$ 306 milhões, em valores atuais). A notícia sobre o falecimento foi confirmada pela família de Givenchy nesta segunda-feira para a agência AFP. A causa não foi divulgada, mas sabe-se que há semanas ele já estava bem debilitado e quase nem saía do quarto no Château du Jonchet, no departamento de Eure-et-Loir, onde morava há décadas. O estilista deixou o viúvo, Philippe Venet, além dos filhos adotivos dos dois e de vários sobrinhos e sobrinhas.

Considerado um dos grandes nomes da moda em todos os tempos, Givenchy vestiu poderosas como Jacqueline Kennedy, Grace Kelly e a duquesa de Windsor, mulher do ex-rei Eduardo VIII. Ele também assinou vários dos figurinos que Audrey Hepburn usou em filmes como “Funny Face”, “Sabrina” e, é claro, “Bonequinha de Luxo”. A atriz, aliás, o definia como um amigo e muito mais do que um costureiro. “Ele é um criador de personalidade”, dizia a estrela de Hollywood.

Recluso em seus últimos anos, Givenchy raramente participava de eventos públicos e se dedicava principalmente à coleção de esculturas de mármore dos séculos 17 e 18, que mantinha em suas residências. No ano passado, durante a abertura de uma exposição em sua homenagem em um museu de Calais, no norte da França, ele declarou que sua profissão “é uma das mais bonitas da moda: dar felicidade aos outros com uma ideia”. “E eu sou feliz porque faço o que sempre quis fazer desde criança”, emendou. (Por Anderson Antunes)

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