Touro mais caro do país vale R$ 1,2 milhão e tem mais de um dono

Quentão, da Nelore Grendene || Créditos: Reprodução

Realizadora da maior venda no martelo de touros Nelore do país, a Nelore Grendene acaba de registrar um novo recorde: somente nesse ano, a agropecuária com sede na cidade de Cáceres, no Mato Grosso, deverá ter mais de 6,2 mil bezerros “PO” desmamados em suas terras. A sigla é para “Puro de Origem”, e desses POs um rebanho de 1.338 animais já passou pelo desmame, que é o processo de separação dos novilhos de suas mães, entre o começo de janeiro e fim de março na Fazenda Cáceres que leva o nome da mesma cidade mato-grossense em que fica.

Realizado todo mês de julho, o tradicional leilão “Nelore Grendene” costuma bater recordes justamente com alguns desses nelores “puros-sangues”. A edição de 2022, aliás, marcou o début de Quentão, um bezerrão de 808 kg que na ocasião se tornou o touro mais caro do Brasil ao ter 50% de suas cotas por um condomínio formado por uma dupla de pecuaristas em uma transação que lhe deu um valor de R$ 1,2 milhão, pouco mais de um terço da movimentação financeira dos reprodutores brasileiros no ano passado.

Como o nome sugere, a Nelore Grendene pertence ao rei dos calçados Pedro Grendene Bartelle, cofundador da Grendene, que fabrica as sandálias Melissa, e maior acionista da Vulcabras, dona de marcas como Olympikus e Azaleia. Apesar de ter feito fortuna calçando os brasileiros, não é segredo pra ninguém que de todas as atividades que exerce a que mais o satisfaz é a de pecuarista.

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