O “escândalo das bolas murchas” do último Super Bowl pode causar prejuízos maiores ao jogador Tom Brady, astro da NFL, do que simplesmente um arranhão em sua imagem de bom moço. Tudo começou no jogo que precedeu a final da Liga Americana de Futebol, entre o New England Patriots – time defendido por Brady – e o Seattle Seahawks.
Ainda nas semifinais, o Patriots enfrentou o Indianapolis Colts e foi acusado de utilizar bolas mais leves do que o permitido para garantir uma vaga no Super Bowl. Naquela época, a NFL deu início a uma investigação para apurar eventuais irregularidades, e a conclusão foi divulgada nessa quarta-feira. A entidade acredita que os assessores técnicos do Patriots murcharam as bolas deliberadamente e que Brady provavelmente sabia do esquema. O jogador nega.
Por conta disso, já existem especulações sobre o impacto que o caso, conhecido como “Deflategate” nos Estados Unidos, pode ter na carreira de Brady. Atualmente ele representa pelo menos 12 marcas de renome, entre Under Armour e a Movado. É comum no mundo esportivo que marcas deste porte incluam “cláusulas morais” em seus contratos para se protegerem de eventuais deslizes cometidos pelos atletas que contratam. A NFL ainda vai decidir se irá punir Brady. Se isso acontecer, é bastante provável que ele perca alguns contratos.
Em tempo: em janeiro, o tabloide americano “Globe” publicou uma matéria afirmando que Gisele Bündchen teria ficado irritadíssima com o envolvimento do marido no escândalo, justamente pelo risco da perda de contratos de patrocínio que ele correria. (Por Anderson Antunes)