A tiara preferida da Rainha Elizabeth II não é apenas uma joia sensacional. A peça, usado em diversos momentos importantes, como as visitas ao Vaticano, tem uma história incrível que pouca gente conhece. A primeira dona da tiara foi Maria Pavlovna, que se casou com grã-duque Vladimir Alexandrovich da Rússia, em 1824, tio do condenado Imperador Romanov, Nicolau II.
Na época da revolução russa, a então grã-duquesa Vladimir teve que fugir de São Petersburgo levando apenas algumas jóias mais básicas para serem usadas no dia a dia. Antes de partir, porém, escondeu a valiosa tiara em um compartimento secreto do palácio.
Após sua morte, a família precisou leiloar suas jóias para se sustentar, entre elas, a famosa tiara. O acessório foi comprado pela Rainha Vitória, avó de Elizabeth II, que fez algumas pequenas modificações já que a peça estava um pouco danificada. Para deixá-la ainda mais poderosa, esmeraldas foram adicionadas junto a um mecanismo que permite que sejam trocadas pelas pérolas originais de acordo com o momento.