Tel Aviv e sua essência jovem em um guia para desbravar a cidade. Vem!

À esquerca, Jaffa, cidade antiga. À direita, pôr do sol na orla de Tel Aviv e o mercado Carmel || Créditos: Renata Araújo

Segunda maior cidade de Israel, fundada em 1909, Tel Aviv é jovem em todos os sentidos: 33% da população têm entre 18 e 25 anos. São 300 dias de sol, quase não faz frio, e tudo é muito informal. Extremamente  animada, há um bar para cada 231 habitantes. O próprio nome, Tel Aviv, quer dizer mistura de antigo com novo. São 14 kms de praia e parece ser a única cidade do mundo que divide suas areias conforme a preferência, seja ela religiosa, sexual ou até para quem quer ir com cachorros.

A orla é um dos melhores lugares para ficar. Além da linda paisagem, dá pra fazer bastante coisa a pé. Alguns dos hotéis por ali são Sheraton, Carlton, Renaissance e Herods. Para sair à noite, a boa é ir até a Av Rotschild, onde se concentra uma série de bares e restaurantes, como Buxa’s e Rotschild 12, Sputinik e Jimmy Who – todos muito descolados e animados. Para jantar vale ir até o Social Club, onde as entradas são maravilhosas, com saladas bem servidas e comida típica contemporânea. Outro restaurante bem disputado é o Romano, do badalado chef Eyal Shani, um dos melhores do país.

À tardinha vale dar uma parada em um dos bares para assistir ao pôr do sol, de frente para a praia, tomando alguma coisa, seja a cerveja local Goldstar ou o drink típico Arak com Grapefruit, feito com anis. Lembrando que nesta época do ano – outono – o sol se põe às 16h30.

Durante o dia é imperdível ir até Jaffa, a parte antiga de Tel Aviv, com mais de 4 mil anos, e um dos portos ativos mais antigos do mundo! À beira do Mar Mediterrâneo, ela tem uma visita sensacional! E a boa é ir até lá de bicicleta, já que a cidade tem 150 kms de ciclovia e 180 estações de bike para aluguel. Percorrer a orla de Tel Aviv pedalando é um programa e tanto! Depois é só deixar a bike, explorar o centro antigo e se perder ente as ruas charmosas e estreitas. São várias galerias de arte e uma arquitetura que ajuda a contar a história do país e do mundo. Lá de cima temos uma das vistas mais deslumbrantes da Cidade Branca.

O mercado Carmel, no centro de Tel Aviv, é um programa bem local, cheio de barraquinhas de comida e o lugar ideal para provar um típico quebab e outras gostosuras.

Neve Zedek é outro bairro que vale uma passada: é sofisticado, com galerias de arte e lojas de designers e estilistas locais. A dica ali é tomar um sorvete delicioso no Anita.

Tel Aviv é isso: uma cidade cosmopolita, liberal, convidativa, cheia de contrastes e a boa noticia é que todos falam inglês! Se deixe levar pelos encantos da Terra Santa e você não vai de arrepender, glamurette.

Por Renata Araújo, do You Must Go (www.youmustgo.com.br)

Abaixo, cliques dos lugares de Tel Aviv percorridos por Renata.

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