SP-Arte/Foto: das memórias de Wolfenson à atemporalidade de Vainer

 

Bob Wolfenson e seu galerista Andre Milan e Mario Cohen ao lado de obra de Paulo Vainer

Glamurama, que ama fotografia e aposta nela como arte das mais requintadas, quis ver de perto a abertura da SP-Arte/Foto nessa quarta-feira no shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Com radares ligados, descobrimos que o novo trabalho de Bob Wolfenson, “Belvedere”, deu o que falar na feira. Ele voltou aos hotéis por onde passou as férias com a família na infância e tirou lindos retratos para esta série. O que era memória se tornou imagem fotográfica, às vezes diferente do registro nostálgico que tinha na mente. Estações de água, recantos no interior, tudo parte de uma memória que vai além da vida de Wolfenson.

E por falar nisso, o fotógrafo ganha uma individual na Galeria Millan na quarta da semana que vem, com 22 imagens da série e lança o livro “Belvedere”, com 43 imagens do projeto – uma edição limitada de 50 exemplares, com direito a uma foto assinada pelo artista. Só na abertura da feira, cinco fotos de Bob foram vendidas. Entre os compradores estava o Brasil Golden Arts, fundo de investimento voltado para a arte contemporânea brasileira.

Glamurama também percebeu na SP-Arte/Foto a felicidade de Mario Cohen em relação ao sucesso das fotos de Paulo Vainer no espaço de sua Pequena Galeria 18. Olha só que incrível: Shoair Mavlian, curadora de fotografia da Tate Modern de Londres, está interessadíssima no trabalho do fotógrafo que, segundo Cohen, é “atemporal, não localizado geograficamente e com um discurso de solidão”. Só na noite dessa quarta, oito imagens de Vainer já haviam sido vendidas. Viva a fotografia.

 

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