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A empresa foi fundada há 112 anos || Créditos: Reprodução
A empresa foi fundada há 112 anos || Créditos: Reprodução

Um dos maiores símbolos de luxo dos Estados Unidos, a icônica Neiman Marcus – que já foi chamada de “playground dos ricos” – anunciou nessa quinta-feira que entrou com um pedido de falência na justiça do país, tornando-se a primeira grande rede de lojas de departamento de lá que “quebrou” durante a pandemia de Covid-19, e seguindo um caminho nada glamouroso já trilhado no ano passado por suas concorrentes Barneys New York, Lord & Taylor e J.C. Penney, todas vítimas do crescimento do e-commerce.

Assim como várias outras grandes varejistas americanas, a Neiman Marcus, que também é dona da chiquérrima Bergdorf Goodman de Nova York, precisou fechar todos os 43 pontos de venda que mantém nos EUA semanas atrás como medida de contenção do novo coronavírus, e isso levou suas finanças, que não iam nada bem há tempos, ao limite. A empresa tem dívidas que beiram os US$ 5 bilhões (R$ 29,3 bilhões), e recentemente levantou US$ 600 milhões (R$ 3,5 bilhões) em empréstimos para continuar operando.

Fundada há 112 anos pelo trio Carrie Marcus Neiman, Herbert Marcus e Abraham Lincoln Neiman, a Neiman Marcus começou a perder seu brilho em 2002, com a morte de Stanley Marcus, filho de Herbert, o último entre os descendentes dos fundadores que a comandou. Seu catálogo de Natal era famoso pelos itens extravagantes, que ao longo dos anos incluíram desde um “mini pub” de US$ 250 mil (R$ 1,47 milhão) a um submarino de US$ 20 milhões (R$ 117,4 milhões). (Por Anderson Antunes)

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