Série da Semana: “Naomi Osaka” mergulha na história da jovem tenista, mas deixa o público com um gostinho de quero mais

Naomi Osaka | Crédito: Instagram

Aos 23 anos, Naomi Osaka é o nome da vez. Primeira japonesa a ganhar um torneio Grand Slam, a tenista é sucesso dentro e fora das quadras. A prova disso? Uma série documental lançada pela Netflix que narra os últimos acontecimentos da vida da jovem com uma carreira em ascensão, e também as consequências disso, como a exposição de sua vida pessoal.

O doc. começa com a narração de sua vitória em cima da americana Serena Williams na final do US Open em 2018. A partir disso, a vida de Naomi se transforma. Entre os temas retratados, destaca-se seu modo reservado, paixão pela moda, questionamentos sobre o que aconteceria se tivesse escolhido uma vida “normal”, amizade com o jogador de basquete Kobe Bryant, aspectos em ter uma família mestiça (ela é filha de pai haitiano e mãe japonesa) e seus protestos como esportista e ativista, principalmente no movimento Black Lives Matter.

Em um dos últimos episódios, a série relata a escolha dela em representar o Japão nas Olimpíadas de Tóquio, já que Naomi nasceu no país asiático, mas vive nos Estados Unidos desde os três anos de idade. A estreia de Naomi no evento esportivo está marcado para esta sexta-feira, às 23 hs (horário de Brasília), em partida contra a chinesa Zheng Saisai.

A obra vale a pena ser vista, mas acaba justamente quando a carreira da tenista esquenta. Recentemente, ela deixou o torneio de Roland Garros para cuidar da saúde mental, o que não foi retratado no documentário. Quem sabe, por conta disso, não vem mais uma temporada por ai, ou o ideal era ter esperado um tempo para fazer mais registros da trajetória da japonesa. Confira abaixo o trailer de “Naomi Osaka”. (por Baárbara Martinez).

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