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O Mundo Sombrio de Sabrina // Créditos: Divulgação

Sabrina Spellman (Kiernan Shipka) e suas aventuras chegaram ao fim durante a pandemia, o que gerou certa comoção entre os fãs que achavam que a série das bruxas renderia mais temporadas. O ritmo acelerado deixava claro que a produção tinha fôlego para mais e foi encerrada precipitadamente.

Acompanhamos na última temporada a garota se dividir em duas: Sabrina Spellman, que ficaria com uma vida normal e terrena, e Sabrina Estrela da Manhã, que governaria o inferno ao lado de seu pai, Lúcifer (Luke Cook ). Os desdobramentos dessa escolha são narrados no começo da temporada, onde Spellman sente que talvez não tenha feito a escolha certa ficando com sua vida normal. Todos seus amigos estão namorando e com seu relacionamento com Nick(Gavin Leatherwood) terminado, resta a ela ficar entediada, solitária e pensativa sobre o futuro. O que não dura muito, pois Padre Blackwood (Richard Coyle) evoca os “Temores do Sobrenatural” que vão se apresentando como vilões ao longo da temporada. Com pouco tempo de tela os personagens secundários, como os amigos de escola ficam perdidos no roteiro sem histórias novas e marcantes como temporadas anteriores. Quem permanece em destaque é a família de Sabrina, suas tias Zelda(Miranda Otto), que agora tem um novo e peculiar interesse amoroso, Hilda(Lucy Davis), que agora precisa se dedicar ao novo casamento, e Ambrose, o primo que sempre tem as respostas para os enigmas criados e se destaca pela energia do ator Chance Perdomo em cena.

Apesar de tudo, o espírito da série permanece, com boas piadas em momentos certos e até uma participação muito especial para quem gostava da série antiga “As Aventuras de Sabrina” está presente e nos dá aquele afago. No fim ficamos com o sentimento de que faltou alguma coisaa nessa temporada, como uma trama mais coesa e menos apressada, para dar um final mais digno aos residentes de Greendale. (por Helton Filipe)

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