A polícia de Los Angeles já tem os primeiros indícios de que o “dognapping” do ano, que no caso foi o sequestro dos cachorros de Lady Gaga semanas atrás, pode ter sido parte de um novo ritual de iniciação para fazer parte de algumas das várias gangues da cidade – são mais de 450 em atividade atualmente, com pelo menos 45 mil membros no total. Como Glamurama contou na época do ocorrido, crimes similares também foram registrados por lá nos últimos meses, o que indica algo orquestrado.
Pra quem não acompanhou a polêmica, tudo começou quando Ryan Fischer, o passeador de cães da popstar, levou os três buldogues franceses dela para dar uma volta pelas ruas de LA na noite de 24 de fevereiro. Pouco tempo depois de deixar o château de Gaga na região de Hollywood Hills, ele foi surpreendido por um homem armado que lhe deu um tiro e roubou dois dos pets – uma terceira, mais esperta, conseguiu escapar.
Esse último doguinho foi recuperado horas depois do crime, e os dois outros acabaram sendo devolvidos para Gaga por uma mulher que os teria encontrado perambulando pelo centro de LA, e que estaria interessada na recompensa de US$ 500 mil (R$ 2,89 milhões) oferecida pela intérprete de “Bad Romance” para ter seus bffs de quatro patas de volta. A tal mulher já foi questionada pelos policiais, mas aparentemente não tem culpa no cartório.
Já Fischer, que se recupera bem do tiro que levou, contou em um post que fez no começo do mês em sua conta no Instagram que o susto foi grande, e ainda que foi salvo por Miss Asia, a cachorrinha que conseguiu fugir. “Meus gritos de pânico se acalmaram quando olhei pra ela, embora percebesse que o sangue acumulado ao redor de seu corpo minúsculo era meu”, relembrou o dog walker, que afirma ter se inspirado nela para ir em busca de seus irmãozinhos. (Por Anderson Antunes)