Foi nos salões e nos decks do mega-iate “Invictus”, do bilionário americano Rick Caruso, que as integrantes da seleção feminina dos Estados Unidos celebraram a conquista da Copa do Mundo de Mulheres da FIFA no domingo passado. Megan Rapinoe, Allie Long, Alex Morgan e companhia foram convidadas por Caruso, que fez fortuna construindo shopping centers na Califórnia, para um passeio pelo rio Hudson, em Nova York, a bordo da embarcação de 65,5 metros de comprimento que custou a ele US$ 100 milhões (R$ 375,8 milhões), na noite da última terça-feira.
Já nessa quarta-feira, as jogadoras escolheram desfilar em público pelas ruas da Big Apple ao invés de irem a Washington para dar pivô na Casa Branca, como manda a tradição esportiva nos EUA. É que muitas delas, principalmente Rapinoe, são críticas ferrenhas do presidente do país, Donald Trump, e não estavam a fim de se reunir com ele.
Coincidência ou não, Caruso – cuja fortuna é estimada em US$ 4 bilhões (R$ 15 bilhões) – também não é muito fã do político e em 2016 anunciou que Trump se tornou “persona non grata” e portanto não era mais bem-vindo em seus empreendimentos, e sobretudo no luxuoso The Grove, centro de compras e entretenimento com mais de 53 mil metros quadrados de área total que inaugurou há 17 anos na região do Farmers Market de Los Angeles. “É algo que até me traz certa alegria, trata-se de um ser humano muito raivoso”, Caruso afirmou na época sobre o banimento presidencial. (Por Anderson Antunes)