São Paulo volta a ser museu a céu aberto e grafites reaparecem nas paredes da capital. Confira!

Grafite de Alexandre Orion no HC / Crédito: Divulgação

Em 2017, uma polêmica e tanto rodeou a cidade de São Paulo com a proibição de grafites, além da pintura das paredes de cinza para apagar as obras. A atitude da prefeitura na época causou revolta em boa parte da população. Só que três anos depois do ocorrido, São Paulo voltou a ser a capital mundial do grafite, como sempre foi conhecida, e encontrou novamente suas cores com artes preservadas e criadas durante a quarentena. Com os museus fechados, os artistas urbanos ganharam as ruas e a cidade voltou a ser uma galeria a céu aberto.

Para apreciar as obras, basta um passeio pela região central ou o tempo livre para espiar os edifícios pintados na Avenida Paulista e em outros locais da metrópole. Dá para conferir a arte de outros grandes nomes que deixaram a sua marca na cidade, como Nina Pandolfo, Crânio, Pri Barbosa, Enivo e Alexandre Orion  que criou a obra intitulada ‘Salvação’, uma homenagem aos profissionais da saúde, desenhada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas. Das obras em andamento, Kobra revelou no seu Instagram a criação de mais um mural, também no Minhocão. Segundo o artista, o desenho ficará pronto em 10 dias deixando a capital ainda mais colorida.

Todo esse movimento é reflexo de ações que visam valorizar a street art. Um deles foi o Festival de Arte Urbana NaLata, que entregou até o fim de agosto, 12 obras de 15 artistas na região do Largo da Batata, em Pinheiros, misturando nomes conhecidos com novos artistas. Ainda durante a quarentena, foi criado um projeto de lei para elevar a cidade à categoria de galeria a céu aberto, oficializando como polos culturais 30 lugares conhecidos por abrigar grafites, entre eles, o Beco do Batman, na Vila Madalena, e próprio Minhocão. O plano prevê também a manutenção das intervenções artísticas já existentes na cidade.

E para quem aprecia arte de rua, ainda dá para conferir a mostra “OSGEMEOS: Segredos” da dupla Osgêmeos, na Pinacoteca, no Centro. E caso você queira visitar algumas obras, é só pegar as máscaras, álcool em gel e andar pelos seguintes pontos da cidade:

Aquário Urbano, R. Mj. Sertório, s/nº, ao lado do Copan, República, região central
Beco do Batman, R. Medeiros de Albuquerque, 82-154, Vila Madalena
‘A Cidade É Nossa’, assinado por Rita Wainer, R. da Consolação, esq. com a pça. Roosevelt, Consolação
‘Crisálida’, obra de Luna Buschinelli, vão do Masp – av. Paulista, s/nº, alt. do nº 500, Bela Vista
MAM, que possui obra de Osgêmeos, Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3, Pq. Ibirapuera
‘Niemeyer’, de Kobra, Pça. Oswaldo Cruz, s/nº, esq. c/ av. Paulista, Paraíso
‘O Pensador’, de Kobra, R. Cel. Luís Americano, 130, Tatuapé
‘Saudação’, trabalho de Alexandre Orion, Incor – av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 44, Cerqueira César

 

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