Samantha Schmütz estreia musical em SP: “Fico tachada na comédia”

Samantha Schmütz no show “Samantha + Brasov”, no Theatro Net Rio, no início deste mês

Conhecida por seus personagens cômicos no  “Zorra Total”, da Globo, e no “Vai Que Cola” e “Não Tá Fácil Pra Ninguém”, do Multishow, Samantha Schmütz planeja  uma nova carreira: a de cantora. Enquanto se trocava para a estreia de seu musical em São Paulo, o “Samantha + Brasov”, nesta sexta-feira, a atriz tirou uns minutinhos para conversar com o Glamurama e se desculpou: “Estou conversando com você e me arrumando ao mesmo tempo, tá? Preciso ir correndo para o teatro passar o som, me maquiar e aquecer a voz ainda”. E quem pensa que vai se deparar com um show de humor se engana. O espetáculo será de música, com Samantha Schmütz pessoa física no palco, como a própria enfatizou. “Fico tachada na comédia, sinto necessidade de passar por outras áreas e estou fazendo isso na música”. Confira a entrevista.

O que o público vai encontrar nesse seu novo show?

Um show de música com a banda com que eu canto no Multishow, a Brasov, com black music, hip-hop, R&B, Lauryn Hill, Mary J. Blige, Jackson 5, Beyoncé, Madonna, Lorde e Criolo. E o interessante é que o show não é uma imitação, é um show meu, pessoa física. Quero tirar um pouco disso, do caricato.  Eu adoro fazer comédia, mas sinto que eu fico um pouco tachada. Tem aquela coisa do rótulo, tem o galã, a engraçada, a gostosa. Às vezes eu sinto a necessidade de permear por outras áreas, e quero fazer isso com a música.

Como foi a receptividade do público no Rio [antes de estrear em São Paulo]

Foi maravilhoso. As pessoas estavam sem expectativas, sem saber o que iam encontrar, porque eu sou mais conhecida como comediante e não como cantora. O público se surpreendeu, viram outro lado meu.

Vai fazer alguma adaptação para o publico de São Paulo? Acha que o carioca e o paulista têm humor diferente?

Eu coloquei o Criolo para essa versão de São Paulo. Acho que o público paulistano é mais sério e mais criterioso. Em São Paulo tem mais coisas acontecendo, mais teatros e por isso os paulistanos acabam sendo mais exigentes. Quanto mais você vê, mais você sabe escolher.

Você sempre gostou de cantar? Já fez aula de canto?

Sempre gostei. Faço aula há dez anos. Comecei a cantar na escola de teatro, a CAL, [Casa das Artes de Laranjeiras] e não parei mais. Desde criança eu danço, porque a minha mãe é bailarina. Sempre tive contato com a arte. Eu cantava mais antes de entrar para a TV. Depois a comédia tomou muito tempo, mas é uma coisa que eu quero retomar agora.

O que você ouve em casa?

Lauryn Hill, Janelle Monáe, Michael Jackson, Madonna, Elias Regina, Caetano. Sou bem eclética.

Fora do palco e da TV, você está sempre muito maquiada e arrumada. Você é muito vaidosa?

Sou bastante. Procuro me cuidar, cada vez mais. Aqui em são Paulo você são divinos, mais elegantes ainda. Vou me arrumar ainda mais (risos).

Como é trabalhar com Paulo Gustavo [diretor do musical]? 

Ele me dirigiu agora e foi ótimo. A gente é amigo há muito tempo. Ele sabe até onde eu posso ir, o que eu não devo fazer. Ele é muito talentoso, além de ter uma visão muito boa. É uma parceria que dá muito certo. (Por Denise Meira do Amaral)

Serviço

“Samantha + Brasov”

Onde: Teatro J. Safra – rua Josef Kryss, 318, Barra Funda – São Paulo

Quando: 22 a 24 de agosto

Ingressos pelo site do Compre Ingresso 

Sair da versão mobile