Publicado desde 2006 com o objetivo de listar os passaportes que mais facilmente permitem a entrada de seus detentores em países mundo afora, o tradicional Henley Passport Index, elaborado pela consultoria britânica Henley & Partners, acaba de ser atualizado. E dessa vez, de acordo com o ranking, o passaporte mais poderoso do mundo é o japonês, cujos donos podem mesmo nesse momento de pandemia viajar tranquilamente para nada menos que 193 destinos internacionais.
Ainda entre os passaportes mais poderosos, com base no número de países em que são aceitos atualmente, destacam-se os de Singapura (192 países), os da Alemanha e da Coreia do Sul (191 países cada), os da Finlândia, Itália, Luxemburgo e Espanha (190 países cada), os da Áustria e da Dinamarca (189 países), os da França, da Irlanda, da Holanda, de Portugal e da Suécia (188 países cada), os da Bélgica, da Nova Zelândia, da Suíça, do Reino Unido e dos Estados Unidos (187 países cada), os da República Tcheca, da Grécia, de Malta e da Noruega (186 países cada), os da Austrália e do Canadá (185 países cada), e os da Hungria, da Lituânia, da Polônia e da Eslováquia (183 países cada).
E pra quem está se perguntando qual país está na lanterninha do levantamento feito pelos autores do Henley Passport Index, a resposta é o Afeganistão, cujo passaporte é aceito em apenas 26 países. Mas Iraque (28 países), Síria (29 países), Paquistão (32 países), Iêmen (33 países), Somália (34 países), Territórios Palestinos (37 países), Nepal (38 países) e Coreia do Norte (39 países) também não andam muito bem na fita no quesito “passar na imigração”. (Por Anderson Antunes)