Saiba quais os filmes mais influentes e populares desta década… e por quê!

‘Frozen’, ‘Vingadores’, ‘Okja’ e ‘Missão Madrinha de Casamento’: conheça os filmes mais populares / Crédito: Reprodução

Os filmes que mais amamos nem sempre são aqueles que moldam a indústria, refletem os tempos ou alteram os termos do discurso cultural, seja para melhor ou para pior. Pensando nisso, o New York Times reuniu os 10 filmes que fizeram a diferença no universo do entretenimento na última década, principalmente no quesito impacto ideológico. Confira a lista e assista!

‘Sniper Americano’ (2014)

‘Sniper Americano’ / Crédito: Reprodução

O drama de Clint Eastwood sobre vida e morte do franco-atirador do Navy SEAL, Chris Kyle, lançado no Natal de 2014, terminou no topo das bilheterias do mesmo ano. Foi o único lançamento da década a conseguir isso sem fazer parte de uma franquia. Em um momento muito político, “Sniper Americado” com o seu discurso pró-arma e pró-militar mostrou para que lado os ventos estavam soprando.

‘Os Vingadores’ (2012)

‘Vingadores’ / Crédito: Reprodução

Filmes de super-heróis existem há tempos, mas “Os Vingadores”, lançado após a aquisição da Marvel Studios pela Disney, foi um verdadeiro estrondo na indústria e anunciou o domínio do Universo Cinematográfico da Marvel, onde todos vivemos agora, gostemos ou não.

‘Blackfish’ (2013)

‘Blackfish’ / Crédito: Reprodução

Muitos documentários mostram o sofrimento dos animais, mas “Blackfish” é impressionante. A visão de Gabriela Cowperthwaite sobre o abuso de baleias orca do SeaWorld mudou a percepção do público, o comportamento corporativo e a lei.

‘Missão Madrinha de Casamento’ (2011)

‘Missão Madrinha de Casamento’ / Crédito: Reprodução

A imagem da noiva Maya Rudolph sujando seu vestido deixou claro que a comédia do diretor Paul Feig – escrita por Kristen Wiig e Annie Mumolo – não era apenas mais uma história feliz de casamento. O longa ajudou a demolir o clichê sexista de que as mulheres não podem ser engraçadas.

‘Frozen’ (2013)

‘Frozen – Uma Aventura Congelante’ / Crédito: Reprodução

Quando Elsa cantou “Let It Go” no musical de animação da Disney, ela não apenas reivindicou seu poder, mas anunciou a força das mulheres. E foi justamente esse mesmo público que fez da animação uma das maiores bilheterias.

‘Corra!’ (2017)

‘Corra!’ / Crédito: Reprodução

O surto de arte de Jordan Peele é um dos mais brilhantes do gênero e o exemplo supremo de uma nova onda no cinema de terror. Lançado logo após a posse de Donald J. Trump, parecia um sinal irritante dos tempos, uma mistura de sátira e horror.

‘Jogos Vorazes: Em Chamas’ (2013)

‘Jogos Vorazes: Em Chamas’ / Crédito: Reprodução

O segundo filme da franquia baseada no livro de Suzanne Collins concretizou o status de Jennifer Lawrence como uma estrela e também contribuiu para o empoderamento feminino. “Em Chamas” também se tornou o primeiro filme dirigido por mulheres a liderar as bilheterias em muito tempo. Popular entre meninos e meninas, Katniss Everdeen era um novo arquétipo da cultura pop.

‘Moonlight’ (2016)

‘Moonlight – Sob a luz do Luar’ / Crédito: Reprodução

No 89º Oscar, “Moonlight”, de Barry Jenkins, fez história. O filme – um projeto altamente pessoal e de baixo orçamento, influenciado pelo cinema de arte europeu e asiático – foi o primeiro vencedor africano de melhor filme. Seu triunfo sinalizou uma mudança na indústria após décadas de racismo sistêmico.

‘Okja’ (2017)

‘Okja’ / Crédito:  Reprodução

O filme de Bong Joon Ho sobre uma garota e seu porco geneticamente modificado foi o lançamento da Netflix que abalou a indústria cinematográfica, obscurecendo ainda mais a divisão entre telas grandes e pequenas. Sua estréia no Festival de Cinema de Cannes de 2017 desencadeou um debate sobre o lugar da Netflix no cinema, que continua em alta. A posição de Bong, por outro lado, só tornou tudo mais incontestável. Dois anos depois, ele voltou a Cannes com “Parasita”, ganhando o prêmio principal.

‘Star Wars: O Despertar da Força’ (2015)

‘Star Wars: O Despertar da força’ / Crédito: Reprodução

A franquia, agora parte do império Disney, teve J J Abrams no comando. Inaugurando uma nova trilogia, essa ópera espacial tentou recuperar a energia pop dos três filmes originais, enquanto encontrava mais espaço para mulheres e personagens não-brancos. O resultado fez sucesso em todo o mundo, mas também provocou uma reação que expôs – não pela primeira nem pela última vez – uma corrente feia e reacionária na cultura moderna de fãs.

 

 

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