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Os fãs do Saia Justa estão animados. A partir dessa quarta-feira, as integrantes se reencontram depois de longa separação por conta da pandemia, quando o programa foi gravado com cada uma em sua casa. Astrid Fontenelle, Mônica Martelli, Pitty e Gaby Amarantos dividem um espaço especial ao ar livre, como pede a estação mais quente do ano. O “Saia” foi todo  gravado na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, em São Paulo, com muita natureza ao redor.

Além de pautas sempre relevantes, o público vai acompanhar as ‘saias’ em quadros novos, com temas mais leves, divertidos e muita informação. Em ‘Segredos da Mata’, Gaby vai dividir com as espectadores segredos relacionados à beleza, bem-estar e simpatias, como chás e suas funções, afrodisíacos naturais e cosméticos que podem ser encontrados na natureza, entre outras dicas. Enquanto a vacina contra a Covid-19 não sai, Mônica Martelli faz viagens virtuais no quadro ‘Mônica Viajando’. Com a ajuda de chroma key, a apresentadora faz um tour por diferentes cenários, vivenciando situações engraçadas.

Para dar aquele up na temporada, a atriz e roteirista Maria Bopp, na pele da ‘Blogueirinha do Fim do mundo’, traz esquetes de fim de bloco sobre o “clima” desse verão atípico, com seu humor ácido e irreverente. Enquanto isso, a poetisa Vitória Rodrigues comanda o ‘De Repente, Verão’, em que faz repentes sobre temas relacionados à pauta do programa.

E, para dar o tom da estação, Gaby e Pitty serão as anfitriãs de números musicais especiais, ao lado de uma banda 100% virtual. No repertório, além das canções próprias, rock, samba, pagode e maracatu.

As ‘Saias’ falam dessa temporada ‘caliente’ de oito episódios:

Pitty

Como foi reencontrar suas companheiras de sofá dentro deste novo contexto?
Foi uma sensação muito boa, de alívio, de alegria. Passamos o ano todo sem poder nos ver e, com os devidos cuidados, conseguimos gravar a temporada de verão. Tivemos que nos acostumar com a nova realidade, às vezes a gente ia se abraçar e lembrava que não podia chegar perto!

Para você, quais foram os maiores ensinamentos de 2020?
Que a gente tem que cuidar uns dos outros, da gente e de quem a gente ama; que temos que dar mais importância aos afetos e aos encontros.

Você e Gaby Amarantos serão as “anfitriãs musicais” dessa temporada. Como foi fazer a seleção musical?
Pois é, acho que essa é a grande novidade da temporada! Foi lindo… adaptamos para o formato pandemia e ficou demais, vocês vão ver. Escolhi um repertório em homenagem ao rock nacional. Bandas e cantoras brasileiras que admiro, e que quis reverenciar neste momento.

Gaby Amarantos

Como foi reencontrar suas companheiras de sofá dentro deste novo contexto?
Foi uma delícia encontrar minhas companheiras. Mesmo não podendo ter ainda o contato físico, só de estarmos próximas uma das outras, só da gente poder entender que no mesmo espaço físico a gente tá ocupando o mesmo lugar, trouxe uma outra vibe. O programa tá lindo demais… acho que traz muito dessa energia vibracional dos nossos corpos. Era tanto amor, tanta troca, tanta saudade, que criou uma atmosfera diferente e as pessoas vão perceber no ar.

Para você, quais foram os maiores ensinamentos de 2020?
2020 foi o ano dos ensinamentos. E eu vou levar vários para minha vida. Pensei muito sobre espiritualidade, na base forte que é a minha família, o quanto foi importante a gente ter essa base alicerçada. Foi um momento em que tirei muito para cuidar da minha saúde mental, me conhecer cada vez mais. Então o autoconhecimento foi extremamente importante para mim. A gente não tem o controle de nada, né, e a gente precisa muito um do outro. Então, para mim, foi um ano de sororidade, em que contei com a ajuda de mulheres muito importantes na minha vida, desde as da minha família até as que trabalham comigo ou que apoiam meu trabalho, as meninas do GNT, então foi um ano de muita sororidade, foi muito lindo ver mulheres se apoiando.

No quadro “Segredos da Mata” você compartilha seus saberes regionais. Como foi trazer esse conhecimento para um quadro do programa e expandir essas dicas?
‘Segredos da Mata’ é um xodozinho, né. Um quadro que começa ali de um jeito tão bonito, tão despretensioso, mas tão potente. E, na verdade, estou ali muito como ouvinte também, porque converso com mulheres muito poderosas, as mulheres amazônidas. A gente fala muito com base nessa mata que é a floresta amazônica, e também esses poderes, esses saberes de todos os lugares, de todos os cantos do mundo. É isso que a gente quer, dividir segredos ancestrais dessas mulheres bruxonas maravilhosas.

Mônica Martelli

Como foi reencontrar suas companheiras de sofá dentro deste novo contexto?
Nosso reencontro foi muito emocionante. A gente sempre se encontrou semanalmente e são muitos anos de programa. É muito importante nesse programa nossos olhares, nossas risadas, né. A repercussão que uma causa na outra, ali ao vivo. Gravamos dois programas em um dia e quando acabou o segundo, falei – ‘gente, eu faria mais dois programas’ – de tão tranquilo que foi, de tanto que fluiu, de tão gostoso. Apesar de não termos podido nos abraçar, nos pegar, como gostaríamos, só de estar ali pertinho, olhando uma na outra, foi sem palavras. Até coisas que antes irritava, a gente passou a amar, porque a saudade era muito grande.

Para você, quais foram os maiores ensinamentos de 2020?
Um deles é que eu sou uma pessoa que ama abraçar. Como o abraço me faz falta. Outro ensinamento foi como nós somos todos interligados, como um depende do outro. Preciso cuidar de mim para cuidar de você e você cuida de você para poder cuidar de mim, então precisamos um do outro o tempo inteiro. E eu acho que a gente pode acolher mais a tristeza do outro, como uma forma de dar amor. Por fim, a gente tem sempre que lembrar do verbo ‘esperançar’, no sentido de que a esperança nos move. A esperança está ligada ao desejo, e a gente não pode nunca perder a esperança de um mundo melhor.

Nesta temporada, você vai ter um quadro em que viaja bastante, mesmo sem sair de casa. Aproveitando o tema, qual seria o seu top 3 destinos para a vacina chegar?
A Europa. Quero comer na Itália, andar em Paris, ir para Londres, quero ir para todos os lugares. Quero me sentir livre, podendo ir e vir, o que agora é impossível. Só a sensação de poder pegar um avião, de fazer uma mala, para mim, já vai ser emocionante, independente do lugar que eu for.

Astrid Fontenelle

Como foi reencontrar suas companheiras de sofá dentro deste novo contexto?
Foi muito, muito, muito divertido, bonito e feliz. Um dia antes eu não me cabia de ansiedade, mal dormi. Cheguei adiantada porque queria muito ver. E essa sensação de estar com pessoas que você convivia tão intensamente, há tantos anos, deixar de vê-las e reencontrá-las, mesmo sem poder dar o abraço que a gente queria, foi emocionante. É um programa de verão leve e feliz por termos completado essa jornada de 2020 com tanta garra, sem deixar nossos telespectadores sozinhos. A sensação de fazer o “Saia Justa” no ano que passou foi essa, de ‘não vamos soltar a mão de ninguém’, vamos tocar o programa do jeito que a gente puder.

Para você, quais foram os maiores ensinamentos de 2020? E os maiores desafios?
O maior ensinamento de 2020 foi de que estamos todos conectados. Somos interdependentes e assim seremos para sempre. Isso é ser humano. E eu pude, mais do que nunca, ter a certeza de que o caminho que trilhei, junto com meu filho, até mesmo antes da pandemia, foi o mais certo. Atravessamos juntos, com tranquilidade, com momentos de muita tristeza, de insegurança, mas que passavam rápido. Afinal de contas, eu tinha também a responsabilidade de manter a saúde mental de uma criança. Fácil não foi para ninguém. Nesses últimos dias do ano, estava conversando com Gabriel, vendo a lua nascer, e falei ‘isso meu filho, a gente conseguiu chegar aqui com saúde mental e saúde física. Você foi muito bem na escola, eu fui muito bem no meu trabalho. Parabéns’.

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