Aproveitando o fim de ano para rever a família e fazer alguns trabalhos em São Paulo, Carol Trentini conversou com Glamurama e não poupou críticas ao comportamento de algumas colegas. Queridinha de Anna Wintour, ela serve de exemplo pra muita gente que está nos passos iniciais da carreira. Confira abaixo o melhor do nosso papo com a top:
Você acredita que as pessoas podem se aproximar de você por interesse?
"Não acredito que pessoas que estejam ao meu lado, que considero próximas a mim, tenham esse tipo de pensamento. Sou uma pessoa de poucos e verdadeiros amigos, não tenho uma cartela grande de amizades e não tenho por que duvidar de nenhum deles. Acredito na qualidade e não na quantidade."
Você é a queridinha de Anna Wintour. Já faz muito tempo que rola esta parceria, você não acha que já merece uma capa sozinha?
"Sou muito feliz em representar a revista dela. Acredito que tudo tem o tempo e a hora certa para acontecer. Lembro que, na minha primeira história para a ‘Vogue’, meu agente disse que talvez não aparecesse meu rosto. Hoje, saber que sou uma das modelos que mais apareceram nas páginas da revista, me deixa realizada. Fico feliz de ter sido escolhida para estampar duas capas que representavam a nova geração de supermodelos. Palavras de Anna.”
Existe concorrência entre modelos, todo mundo sabe. Você já passou ou presenciou algum episódio no qual estava em jogo o trabalho e não a amizade?
"Algumas vezes, com certeza. Sou do tipo que chega no horário, faço meu trabalho e vou embora pra minha casa. Mas já vivenciei algumas situações em que realmente senti muita vergonha pela atitude de outras pessoas. Já vi meninas que tentam ter intimidade com o cliente, diretor de arte ou com alguém do staff, achando que, por este motivo, terão uma melhor posição. Já ouvi clientes falando, por trás de certa menina, que ela os deixava constrangidos com tal exposição, em tom de deboche. Agradeço a Deus por ter tido uma boa educação e uma índole diferente dessas tais modelos."